Esta série de artigos ilustrados, apresentada no O Arauto — “O poder transformador das Escrituras”— dá um apanhado da impressionante história do desenvolvimento dos escritos sagrados no mundo, através de milhares de anos. Salienta a atuação dos grandes homens que escreveram e traduziram a Bíblia. Muitos deles deram a vida para que a influência transformadora das Escrituras chegasse a toda a humanidade. Este artigo é continuação da série.
O Velho Testamento nos conta que Israel sofreu durante muito tempo, pois as populações que o rodeavam o invadiam com incursões e pilhagens, enquanto que, internamente, sofria devido ao fascínio enganador do culto a Baal, praticado em seu próprio território. Percebendo a necessidade de estabilidade e agindo dentro de suas atribuições como líder espiritual do povo, Samuel designou e ungiu o primeiro rei de Israel, um devoto e apaixonado servo de Iavé, chamado Saul. Dotado por Iavé do espírito carismático de liderança, Saul foi o chefe que conduziu seus conterrâneos, numa resistência sem quartel contra a maior ameaça militar que os acossava na época: os filisteus. Esse povo navegador do sul da Europa havia durante anos a fio aterrorizado a região em volta do Mar Egeu e estava decidido a conquistar Israel, tornando-o parte de seu crescente império. Embora a princípio Saul tivesse sido bem sucedido em conter a invasão dos filisteus, começou mais tarde a apresentar problemas emocionais que o desacreditaram aos olhos de seu povo. Ficou claro para todos, especialmente para Samuel, seu conselheiro espiritual, que Saul havia perdido o carisma.
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