Há Alguns Anos, morei em um país muçulmano. A pequena casa em que vivia estava situada na praia, próxima ao setor pobre da cidade. Eu tinha muitos amigos ali, entre eles, o imame da localidade, que liderava as orações na mesquita. Por vezes, eu conversava com esse amável senhor acerca de sua religião, procurando entendê-la melhor.
Certo dia, decidi perguntar-lhe como é que a religião muçulmana definia a Deus. Eu estava certo de que, como Cientista Cristão, eu tinha a melhor definição, como se a definição de Deus fosse algo que se pudesse possuir, em vez de ser a base para nossas ações! Enquanto caminhava pela praia em direção a sua modesta casa, acho que meu estado mental assemelhava-se ao do fariseu, na parábola do fariseu e do publicano no templo. Ver Lucas 18:9—14.
Depois dos cumprimentos de praxe, fiz minha pergunta. Sua resposta ensinou-me uma das maiores lições de minha vida. “Se você tomasse todos os ramos de todas as árvores do mundo como canetas”, replicou, usando uma imagem do Corão, “e a água de todos os lagos, rios, regatos, fontes e oceanos do mundo como tinta, você não conseguiria escrever todos os nomes, todas as qualidades de Deus.” Após um momento de profundo silêncio, acrescentou: “Você é melhor muçulmano do que a maioria dos muçulmanos que conheço.” Entendi com isso que ele aprovava minha maneira de viver.
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