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“Faze-me, Senhor, conhecer...

Da edição de janeiro de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


“Faze-me, Senhor, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia” (Salmos 25:4, 5). É com o coração repleto de alegria e gratidão que dou este testemunho. Conheci a Ciência Cristã há cerca de vinte anos, através de minha irmã. Surpreendia-me a paciência e abnegação com que ela cuidava do marido que, naquela época, estava paralítico. Minha irmã nunca mostrava sinais de cansaço ou nervosismo.

Percebi que a força espiritual que ela demonstrava provinha da religião que praticava e um dia disse-lhe que eu também desejava conhecer seus ensinamentos. Ela respondeu que se tratava de uma religião que exigia estudo, para ganhar entendimento. Raciocinei que, se ela podia compreendê-la, eu também poderia vir a entendê-la e propus-me a acompanhá-la à igreja para assistir a um culto dominical. Sentei-me no banco da frente e prestei a máxima atenção a tudo o que era lido. No final, quando o Primeiro Leitor leu a passagem bíblica que começa assim: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus.. .", (I João 3:1) senti um indescritível senso de libertação de um antigo ressentimento que eu nutria em relação a meu pai. Por ter compreendido que meu verdadeiro Pai é Deus, e não um ser humano, perdoei a falta de afeto por mim que ele sempre manifestou durante minha infância e adolescência.

Nesse mesmo dia, adquiri a Bíblia e Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Para minha grande surpresa, percebi, ao fim de duas semanas de estudo, que eu estava curada de uma crônica prisão de ventre, da qual sofrera quase cinqüenta anos e para a qual havia ingerido muitos laxantes e purgantes.

Alguns anos depois, comecei um negócio que me trouxe muito trabalho e preocupação. Nessa época, embora continuasse a freqüentar a igreja, descurei do estudo diário das Lições Bíblicas da Ciência Cristã, porque o trabalho absorvia-me o tempo todo. Comecei a sentir dores de cabeça que se estendiam pelo braço esquerdo, assim como insônias constantes. Consultei um médico que, depois de me ter submetido a um rigoroso exame, receitou-me vários medicamentos e disse que se o tratamento não surtisse efeito, eu teria de me internar numa clínica de repouso.

Num sábado à tarde, depois de ter terminado minhas atividades, peguei o livro Ciência e Saúde e sentei-me à mesa da cozinha para estudar. Estava muito preocupada. Li a seguinte frase: “Se crês em Deus, por que substituis o poder do Todo-poderoso por medicamentos, e empregas recursos que só conduzem a processos materiais de conseguir ajuda, em vez de recorreres, na hora da necessidade, a Deus, o Amor divino, que é socorro sempre presente?” Nesse mesmo instante, tomei a firme decisão de apoiar-me inteiramente em Deus para a cura. Joguei fora todos os medicamentos e não mais voltei ao médico. Não me lembro exatamente de quando a cura ocorreu, mas sei que algum tempo depois percebi que estava livre das dores de cabeça.

Quando minha neta nasceu prematuramente, fui logo à maternidade ver minha nora. Pedi às pessoas que estavam presentes o favor de me deixarem a sós com ela. Depois de todos terem saído, sentei-me ao lado dela e orei, afirmando que só o bem podia estar presente e que, sendo Deus Tudo, nada poderia destruir Sua preciosa dádiva. Em poucos minutos, ela adormeceu serenamente. O pediatra que estivera a examinar a recém-nascida disse que ela nascera com peso abaixo do normal e que seu fígado e pulmões ainda não estavam completos. Rejeitei isso imediatamente com a verdade sobre o homem criado por Deus, espiritual e perfeitamente formado. Disseram-nos que as setenta e duas horas seguintes seriam decisivas. Orei para adquirir uma melhor compreensão do fato de que a menina era a filha perfeita de um Deus perfeito. Perguntei a minha nora se ela concordava que eu pedisse auxílio a uma praticista da Ciência Cristã e sua resposta foi afirmativa.

Telefonei a uma praticista que me pediu para manter em mente uma das declarações da Sra. Eddy a respeito do homem espiritual: “Quanto pesa? Sua substância ultrapassa o mundo material” (Miscellaneous Writings). Graças a Deus, a menina tem agora dez anos de idade, é perfeita em todos os sentidos e é uma bênção para toda a família.

Com o coração repleto de gratidão, posso dizer como o Salmista: “Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.”


Sou a nora mencionada acima e, com muita gratidão a Deus, confirmo o testemunho de minha sogra em relação à minha filha e a mim. Tudo se passou conforme seu relato. Sou imensamente grata pela família feliz que eu tenho, muito abençoada por Deus.

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