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A oração da petição

Da edição de novembro de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


Curas Maravilhosas Têm sido realizadas como resultado do reconhecimento da totalidade de Deus, de Sua perfeição e bondade. É isso, com freqüência, o que dá impulso à oração do Cientista Cristão.

Por meio de tal oração, os Cientistas Cristãos reconhecem com clareza espiritual o fato de que Deus, o Espírito, é infinito e sem mácula. Eles afirmam com gratidão que o verdadeiro ser do homem expressa a inteireza e o bem-estar inerentes à natureza divina. Eles rejeitam com firmeza a falsa crença de que o erro, o pecado ou a doença de qualquer tipo tenham lugar na criação de Deus.

Abordar a oração dessa maneira parece não combinar com o tipo de oração que busca a Deus lá no alto ou num lugar longínquo e Lhe pede para Se aproximar e tornar as coisas melhores. Esse esforço de comungar com Deus — pedindo, suplicando ou até mesmo implorando — não é em geral o que o Cientista Cristão entende por oração. Digo em geral, porque quando as coisas parecem desesperadas, orar dessa forma aparenta ser algo natural!

Mas será que as coisas precisam chegar ao ponto do desespero, para que nos disponhamos a “pedir” em oração? Se temos um conceito apropriado do significado de pedir, podemos descobrir que tal petição se manifesta com regularidade quando nos voltamos a Deus.

Afinal, foi o próprio Cristo Jesus que nos ensinou o valor da petição. João menciona as palavras de Jesus: “Pedi, e recebereis”. João 16:24.

Mas que tipo de petição é essa? É um esforço para fazer um sinal a Deus, indicando que necessitamos de Seu auxílio, que queremos que Ele intervenha e arranje as coisas mais ao nosso gosto? Dizer a Deus como queremos que as coisas sejam feitas não passa de um esforço da mente humana para dirigir os acontecimentos, em vez de ser um humilde convite para que Deus governe nossa consciência. Existe um tipo de pedido que resulta do impulso divino. Esse pedido de base espiritual tem de algum modo o tom da petição de Salomão, quando solicitou a Deus sabedoria e compreensão. Esse impulso inclui o desejo de ceder, não é uma exigência. Desenvolve-se na humildade que quer ardentemente perceber melhor aquilo que Deus revela. Em verdade, é uma meiga disposição de receber aquilo que denominamos a mensagem do Cristo.

Essa mensagem ilumina o pensamento com gratidão mais profunda pela perfeição absoluta de Deus e do homem como Sua progenitura. Mas a mensagem também pode incluir vislumbres específicos que penetram até à raiz do problema. A especificidade da verdade espiritual pode destapar e pôr a descoberto variados elementos do erro, que de outra maneira poderiam quase inconscientemente ser tolerados ou obscurecidos.

Em verdade, é uma meiga disposição de receber aquilo que denominamos a mensagem do Cristo.

Quando nossa oração inclui o tipo de petição que é em realidade uma confissão da profunda deficiência da mente humana e um reconhecimento da infinita inteligência da Mente divina, então estaremos efetivamente deixando para trás o medo e a ignorância. Descobrimos a luz do Cristo ocupando o pensamento em vez da escuridão que chamamos desconforto ou insuficiência. Começamos a expressar uma consciência mais cristã.

Certa vez debati-me com uma dor originada por um ferimento. Durante esse período devo ter afirmado todo tipo de verdade e negado todo tipo de erro abordado na Bíblia e nos escritos da Sra. Eddy. E tenho certeza de que essa maneira de orar foi uma parte valiosa de meu crescimento espiritual. Mas foi só quando tive um grande desejo de me sentir livre, que deixei de orar assim e praticamente pedi a Deus de joelhos o que eu precisava saber.

Relembrando esse episódio, agora vejo que esses foram momentos em que abandonei o esforço da mente humana para saber e simplesmente aceitei a mensagem do Cristo sobre o amor de Deus. No espaço de poucas horas foi como se uma luz começasse a brilhar em minha consciência e comecei a ponderar algumas verdades espirituais que, durante todos os meses anteriores de oração, não me haviam ocorrido. A dor diminuiu. Em um par de dias ocorreu um ajustamento no meu corpo e a cura completou-se.

A Sra. Eddy, referindo-se a um coração tocado pela Ciência Cristã, escreve: “... em oração sem palavras, pede a Deus que te permita refletir a Deus, ser Sua própria imagem e semelhança, o calmo, claro e radiante reflexo da glória de Cristo, curando os doentes, trazendo o arrependimento ao pecador e erguendo aqueles cuja espiritualidade está morta e enterrada em transgressões e pecados, para vislumbrar a vida em Deus. Jesus disse: ‘Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.’ ” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 150.

Freqüentemente a inspiração adquirida pelo estudo diário da Bíblia e das obras da Sra. Eddy mantém-nos bem preparados para quaisquer desafios que encontremos, e a cura surge depressa e naturalmente. Mas com certeza há ocasiões em que nos voltamos humildemente a Deus em oração, procurando a luz espiritual específica de que precisamos, pedindo que nos seja mostrado mais da Verdade divina e aceitando a presença orientadora do Cristo. Algumas vezes uma cura vem com aquilo que sabemos. Outras vezes surge de nossa disposição de crescer. E isso pode incluir uma petição honesta e um honesto escutar.

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