Apesar De, Durante a minha infância, ter freqüentado a Escola Dominical da Ciência Cristã, só mais tarde é que dei valor ao que me tinha sido ensinado e àqueles que se esforçaram por me ensinar.
Quando estava no terceiro ano de um curso universitário de engenharia, com duração de quatro anos, a jovem de quem eu estava noivo decidiu repentinamente acabar com nossa relação. Embora continuasse a freqüentar as aulas, eu estava demasiado pesaroso para estudar a sério. As minhas notas, que nunca tinham sido nada de especial, pioraram e parecia que a minha carreira em engenharia estava fadada ao fracasso. Durante esse tempo, os poucos momentos de conforto que tinha se davam quando estudava a Bíblia e Ciência e Saúde. Passei meses num estado de pesar e autocomiseração.
Cerca de três semanas antes dos exames finais, telefonei a uma praticista da Ciência Cristã, pedindo auxílio. (Havia anos, eu tinha aprendido a respeitar essa gentil e perspicaz senhora, que tinha sido uma das minhas professoras na Escola Dominical). Expliquei-lhe o problema emocional que estava enfrentando e meu receio de fracassar na faculdade. Ela assegurou-me que Deus me fez completo e inteiro, sem ter necessidade de outra pessoa para ser completo. As orações e as palavras encorajadoras da praticista me trouxeram alegria e fiquei completamente livre da depressão em três dias.
Durante as três semanas que faltavam para os exames finais, descobri que algo mais tinha sido curado: não só eu conseguia outra vez manter a atenção nos estudos, como também minha capacidade de aprendizagem tinha dado um salto à frente. Desde criança, tinha dificuldade de aprender, mas agora sentia que a lentidão mental e a necessidade de esforço para assimilar tinham dado lugar a uma doce confiança e ao conhecimento de que eu era filho de Deus, amado e inteligente. Consegui compreender a matéria de todo o semestre, no curto intervalo de tempo que faltava para os exames. Há uma passagem em Ciência e Saúde que explica o que se deu comigo: “Um conhecimento da Ciência do ser desenvolve as faculdades e possibilidades latentes do homem. Estende a atmosfera do pensamento, dando aos mortais acesso a regiões mais amplas e mais elevadas. Eleva o pensador a seu ambiente nativo de discernimento e perspicácia” (p. 128).
Ao mesmo tempo, alguns dos meus colegas, que também achavam a matéria escolar muito difícil, pediram minha ajuda. Fiquei surpreendido por eles pensarem que eu os podia ajudar e, a princípio, relutei, porque pensava que não podia perder tempo com isso. Enquanto tentava resistir aos pedidos de auxílio, lembrei-me da seguinte passagem de Ciência e Saúde: “Dar não nos empobrece no serviço de nosso Criador, e reter tampouco nos enriquece” (p. 79). Encorajado por esse pensamento, acabei por dar a ajuda que me tinham pedido e descobri que a minha própria compreensão se beneficiava com isso.
Após os exames, a minha média foi a mais alta que jamais obtivera. Aqueles a quem ajudei nos estudos também foram bem sucedidos, inclusive um amigo da África, que me confessou que com o meu auxílio tinha conseguido concluir o curso de economia para engenheiros, o que era indispensável para que ele pudesse continuar a estudar nos Estados Unidos. Completei o meu bacharelado em engenharia e, depois, o mestrado em eletrônica. Desde essa época, já lá se vão mais de vinte anos de trabalho nesse campo e noutros afins.
Agradeço aos meus professores da Escola Dominical. Todos eles foram indispensáveis para a minha educação espiritual, especialmente a perspicaz praticista que me apoiou através da oração. É maravilhoso ter meus três filhos matriculados na Escola Dominical e saber que, através do poder da Palavra de Deus, que estão aprendendo, inúmeras bênçãos estão a seu dispor.
Pleasanton, Califórnia, E.U.A.
