Tenho Um Medalhão de ouro muito bonito, que costumo usar, e que tem a fotografia de um jovem casal sorridente com o seu filho de 2 anos de idade — minha mãe e meu pai com o primeiro filho deles. Contudo, esses sorrisos cedo se converteram em lágrimas, quando a criança repentinamente adoeceu e, apesar da melhor ajuda médica que foi possível encontrar, acabou por morrer de pneumonia. Devido ao estado debilitado em que minha mãe ficou, um médico disse-lhe que ela não poderia mais ter filhos. Os membros da igreja a que ela pertencia incentivaram-na a tentar ser forte e aceitar esses acontecimentos como fazendo parte da vontade de Deus. Quase imediatamente meu pai teve de partir para cumprir o serviço militar na Europa, deixando minha mãe sozinha.
Ela não era uma pessoa fraca; talvez devido exatamente ao seu caráter forte ou a qualquer outra razão, ela rebelou-se contra os ensinamentos da sua igreja e contra o diagnóstico médico. No entanto, em desespero, acabou por sofrer um esgotamento nervoso. Deixou de ter vontade de viver e de tal forma se temia que ela morresse, que concederam a meu pai dispensa temporária do exército.
Os parentes e os amigos foram visitá-la para se despedirem dela. Foi nessa altura que um familiar falou a meu pai sobre uma religião — a Ciência Cristã — que curava através da oração. Quando perguntou a meu pai se queria que lhe emprestasse o livro Ciência e Saúde, ele aceitou. Meu pai pegou o livro, sentou-se à cabeceira da cama de minha mãe e começou a lê-lo em voz alta para a forma inerte. Muitos anos mais tarde minha mãe contou que foi como se meu pai estivesse a “folhear as páginas do coração dela”, pois esse livro falava-lhe do Deus amoroso que ela sempre tinha sentido tão perto.
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