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Em 1989 Mudei-Me para um...

Da edição de novembro de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


Em 1989 Mudei-Me para um lugar onde o transporte público era de fácil acesso, a fim de poder locomover-me sem dificuldade. Meu escritório, entretanto, era distante, o que não me convinha.

Certa tarde, enquanto orava, veio-me ao pensamento uma idéia que me pareceu boa. Decidi sondar a possibilidade de alugar um escritório no edifício onde residia. Entrei em contato com o proprietário para lhe perguntar se isso era possível. Esse senhor sugeriu que eu comprasse um escritório contíguo à minha moradia, em vez de alugá-lo. Eu não tinha então o dinheiro suficiente para adquiri-lo, mas ele propôs dividir o pagamento em treze parcelas.

Durante os primeiros meses consegui efetuar os pagamentos; depois, em pouco tempo, houve uma grande desvalorização da moeda de meu país, e parecia impossível liquidar essa dívida.

Como estudante da Ciência Cristã, eu sabia que Deus sempre ouve nossas orações. Estava convencida de que tinha sido guiada pela sabedoria divina em minha decisão de comprar aquele imóvel; por isso, precisava ver essa idéia como completa, nada a ela faltando.

Compreendi que a falta não está baseada na quantidade de dinheiro disponível, mas sim, na nossa atitude mental. Na Bíblia, temos o relato, no quarto capítulo do segundo livro dos Reis, de como uma senhora viúva conseguiu saldar suas dívidas. (Como eu mesma também era viúva, achei a história particularmente significativa.) Essa mulher encontrou-se, de repente, numa situação desesperadora por causa de dívidas, e seus filhos estavam a ponto de lhe serem tirados por seu credor. O profeta Eliseu perguntou-lhe o que ela ainda tinha em casa. Ela respondeu que tinha apenas um pote de óleo. Seguindo as instruções de Eliseu, ela pôde ver o óleo multiplicar-se após ter ela e seus filhos emprestado vasilhas para enchê-las com óleo.

Após ler atentamente essa história, permaneceu em meu pensamento a pergunta: “O que você tem em casa?” Eu não tinha muitas posses, mas, claro, como no caso da mulher, sabia que tinha um pouco de óleo. A Sra. Eddy descreve óleo em Ciência e Saúde como “Consagração; caridade; doçura; oração; inspiração celestial” (p. 592). Comecei a estudar cada palavra separadamente e punha-a, então, em prática, procurando expressá-la, o que é uma forma de oração. Por exemplo, no caso de consagração, procurei dedicar todo o meu tempo e pensamentos a trabalhar para Deus com alegria; tratei de, a cada dia, ver a imagem e semelhança de Deus, em mim mesma e nos outros. Quanto a caridade, procurei expressar qualidades tais como amor, afeição, ternura, devoção. Todo esse trabalho de consagrada oração consistiu em procurar perceber as qualidades que Deus dá ao homem para que este O glorifique. Em sua missão, Cristo Jesus mostrou-nos como usava seus talentos em todas as suas obras. Ele disse: “O Pai que permanece em mim, faz as suas obras.” Também afirmou: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim, fará também as obras que eu faço, e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai” (João 14:10, 12).

Essa compreensão manifestou-se em aumento de atividade em meu trabalho. Também a venda de um pequeno carro que eu recebera como herança familiar pôde ser completada. Com essas fontes de rendimentos a aquisição do escritório foi concluída dentro do tempo previsto. E ainda sobrou algum dinheiro.

A coisa mais importante sobre esse estudo foi o que compreendi e reconheci sobre Deus como Criador e sobre Seus filhos como satisfeitos e completos, expressando a abundância que Deus dá a cada um de nós. Não podemos nos limitar ou restringir pelo engodo de pensamentos de medo. O desdobramento de idéias espirituais é progresso e esse progresso é a lei de Deus, que traz o suprimento necessário.


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