O “Caos” Tem se tornado ultimamente tema de intenso estudo científico. Como resultado, algumas crenças estabelecidas há muito tempo estão se invertendo.
Por exemplo, durante séculos os astrônomos estudaram a misteriosa “grande mancha vermelha” na atmosfera de Júpiter e sempre pensaram que fosse a ação de forças estáveis e ordenadas. Atualmente, modelos no computador sugerem que ela seja uma expressão do caos sob a aparência de ordem, mas nunca ordem verdadeira. Em outra pesquisa, os cientistas, estudando modelos de movimentos no computador, há muito tidos como uma mistura desordenada e indecifrável, repentinamente descobrem nas telas de seus computadores uma infinidade de padrões derivados cheios de simplicidade e beleza, entremeados com explosões ocasionais de turbulência. Caos na estabilidade, ordem na turbulência!
Essas novas teorias do “caos”, descritas aos leigos em livros tais como Chaos: Making a New Science (Caos — A criação de uma nova ciência), de James Gleick, talvez se mostrem úteis para esclarecer algumas questões científicas e de engenharia. Em última análise, porém, a teoria do caos mostra que a humanidade continua como sempre entrincheirada nas estruturas materiais discordantes, forças materiais incontroláveis e acontecimentos catastróficos. Na verdade, a teoria do caos sugere que a matéria está, por sua própria natureza, sujeita ao caos. E se você e eu estivéssemos sujeitos à matéria, como geralmente se acredita, você e eu estaríamos inevitavelmente sujeitos ao caos. Tal pensamento não é nem um pouco confortador!
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