Desde Os Meus sete anos, ansiava pela verdade, pelo verdadeiro significado da vida, e isso levou-me a pesquisar várias denominações cristãs. Inteirava-me dos ensinamentos de cada uma, mas não conseguia aceitar nenhuma delas completamente. Comecei, então, a pesquisar outras religiões, mas esses esforços resultaram infrutíferos.
Na adolescência, perdi a esperança de obter uma resposta às minhas indagações e, em busca de conforto, passei a tomar drogas e bebidas alcoólicas. Durante os poucos anos seguintes, minha vida só decaiu e, por fim, tocou o fundo, depois de um acidente de carro que provoquei por dirigir embriagado. Num só dia, perdi meu carro, meu emprego, meu alojamento e todos os amigos que possuía.
Lembro-me de que o pôr-do-sol, naquele dia, foi o mais bonito que vi, mesmo sentindo-me extremamente infeliz. Com lágrimas nos olhos, disse em voz alta que eu nem mesmo sabia se existia um Deus, mas que, se existisse, eu pertencia totalmente a Ele, naquele momento. Sem Ele, eu fizera de minha vida um caos.
Naquela mesma noite, a Ciência Cristã entrou em minha vida. Conheci um homem que precisava de um auxiliar em sua loja e alguém com quem dividir as despesas de moradia, pois a pessoa com quem residia acabava de se mudar. Aceitei a proposta, já que era a única coisa que me restava fazer, em vista das circunstâncias. Naquela ocasião eu estava muito doente e, às vezes, trabalhava somente três ou quatro horas por dia, antes de ir para casa e me arrastar em direção ao que eu temia que se tornasse, literalmente, meu leito de morte.
Reparei que todas as manhãs meu novo companheiro estudava a Bíblia e um livro chamado Ciência e Saúde. Eu, por outro lado, estava tentando me curar pela prática do budismo, sem obter sucesso. Meu amigo sugeriu-me, um dia, que lêssemos juntos a Lição Bíblica em voz alta, antes de irmos trabalhar, e pensei: “Por que não?” Depois de duas semanas de leitura, eu estava curado.
É desnecessário dizer que, para mim, a Ciência Cristã foi como a água é para um peixe. Em um ano, não tive mais vontade beber e pude fazer o Curso Primário de Ciência Cristã e, no ano seguinte, comecei o curso de enfermagem da Ciência Cristã.
No livro de Joel, Deus diz: “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador” (2:25). Posso dizer honestamente que sou viva testemunha dessa verdade.
Pouco tempo depois de começar a estudar a Ciência Cristã, tomei férias. Uma tarde, um amigo e eu fomos a um restaurante para almoçar e, umas duas horas depois, vi-me acometido por uma grave intoxicação alimentar. De volta ao hotel, meu amigo perguntou-me se eu gostaria que ele comprasse algum remédio na farmácia, ou se eu preferia orar. Meu comentário foi que se a Ciência Cristã pudesse me ajudar novamente, agora era a hora de decidir.
Deitei-me na cama e meu amigo ficou lendo passagens do livro-texto e de alguns periódicos da Ciência Cristã. Contudo, eu não melhorava.
Finalmente, ele sugeriu que repetíssemos em voz alta a “exposição científica do ser” de Ciência e Saúde (p. 468). Fechei os olhos e procurei realmente tomar consciência de que eu era espiritual e não material, como a declaração afirma.
Depois de ter repetido a última palavra desse trecho, fiquei extremamente surpreso ao me ver curado no mesmo instante. A mudança em meu estado fora como ligar o interruptor num quarto escuro. Não houve período de recuperação. Em um momento, eu estava me sentindo terrivelmente mal e no momento seguinte, sentindo-me melhor do que nunca. Percebi então, sem sombra de dúvida, que essa era a religião que continha a verdade que eu buscara durante toda a minha vida.
Mais tarde, ao pensar nessa cura, compreendi que toda a leitura que meu amigo fizera, embora boa e bem intencionada, só me fora de algum proveito quando eu decidi aceitá-la como a verdade sobre mim mesmo.
Por essas curas e muitas outras que ocorreram depois, agradeço muitíssimo.
Cooper City, Flórida, E.U.A
