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A cura nas reuniões das igrejas filiais

Da edição de fevereiro de 1995 dO Arauto da Ciência Cristã


Há Alguns Anos, quando eu era presidente da diretoria de nossa igreja filial, houve um membro que lançou o que me pareceu ser um ataque contundente à diretoria. De repente, a assembléia trimestral foi agitada por discussões inflamadas.

Fiquei perturbada pela tentativa de manipulação e pelo desejo de ganho pessoal que ficaram evidentes nesse episódio. Sabia, no entanto, que, para obter a cura, tinha de olhar para além do aspecto meramente pessoal. Tinha de escutar a Deus.

Portanto, perguntei a mim mesma: “Qual é a vontade do Pai neste caso?” E a resposta foi que tinha de amar esse querido membro, tal como o Pai o ama: enlaçado pelos braços do Amor, refletindo Sua graça.

Em preparação para essa reunião, eu tinha lido a seguinte passagem de Miscellaneous Writings, de autoria da Sra. Eddy: “Aconselho de coração a todo Cientista Cristão que deixe de obervar ou estudar o conceito pessoal de quem quer que seja, e que não fixe a atenção nem em sua própria corporalidade nem na dos outros, quer a considere boa, quer má.” Mis., pp. 308–309.

Não foi isso que Cristo Jesus nos ensinou? Ao invés de dominar pessoalmente as situações ou de empregar táticas manipuladoras, ele recorria constantemente a Deus em busca de orientação. Ele disse: “Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe.” Mateus 12:50.

Vislumbrando essa união com a vontade de Deus, senti Seu amor por todas as pessoas que tinham estado presentes na reunião. Concluí que, uma vez que Deus é Mente infinita, o único Ego, então o homem, na qualidade de expressão de Deus, tem de refletir a vontade divina. Portanto, é a Mente divina que nos conduz com um motivo puro: o amor por sua idéia, o homem.

À medida que essas verdades eram claramente vistas como leis que regiam a situação em causa, o sentido pessoal foi subjugado. O desejo ardente de escutar e de seguir as diretivas do Amor desobstruiu o caminho rumo à cura. Conseqüentemente, as objeções pessoais ao plano foram retiradas e a pessoa que as tinha originalmente levantado e eu fomos capazes de trabalhar em conjunto.

Quando vemos claramente que as questões abordadas em nossas reuniões têm sua solução dentro das diretivas da Mente, então as idéias corretas fluem e ligam-se umas às outras. A cooperação em vez do confronto, a harmonia em vez da discórdia, a boa-vontade em vez da irredutibilidade, serão manifestas na proporção em que deixarmos o único Ego, a Mente perfeita, o Amor, ser o movente de todas as nossas ações. Identificar e amar cada um como reflexo do Pai, ajuda a separar dos membros a sugestão de opinião pessoal e permite que a vontade e a autoridade divinas da Mente, do Amor, governem a situação. A solução está no abrir do pensamento à Mente através da visão e da audição espirituais. O pensamento receptivo decerto ouvirá a Deus. Que grande alegria é amar a todos. O amor transmite calor a todo o conjunto de membros, tal como o sol aquece toda a terra. E que curas podem fluir dessa infinita irradiação do Amor que é manifesto!

Mas como podemos ter a certeza de que a decisão que tomamos é a vontade de Deus? A opinião e o ponto de vista materiais podem, algumas vezes, imitar a verdadeira autoridade, a saber, o Amor, a Mente, o Princípio divinos.

Antes das reuniões podemos nos perguntar: “Será que meu pensamento está disposto a receber as diretivas do Pai? Será que já coloquei de lado minha opinião pessoal de forma a poder escutar com o coração puro, aberto à Sua orientação?”

A Mente já tem as idéias necessárias dentro de sua natureza infinita. A Mente que tudo sabe fala permanentemente com seu filho, revelando sua ordem e orientação. E um coração puro reconhece e compreende a mensagem espiritual, independentemente da forma que esta possa tomar.

A natureza ecoa a ordem divina e expressa a inevitável obediência da criação à orientação da Mente. Da mesma forma, nossas ações podem representar naturalmente essa ordem divina. Quanto menos rigidez, vontade ou justificação própria permitirmos em nosso pensamento, mais moldável será nossa receptividade à orientação de Deus. E, em termos coletivos, isso manifesta-se em nossa igreja e entre os membros sob a forma de maior sintonia nas atitudes, objetivos e ações. A Sra. Eddy escreve, em Miscellaneous Writings: “Todo pensamento humano deve voltar-se instintivamente para a Mente divina como seu único centro e inteligência.” Mis., pp. 307–308.

A humildade semelhante à de Cristo prepara-nos para a direção divina. Quando nós, como membros nas reuniões, escutarmos a orientação da Mente, amarmo-nos uns aos outros como Ele nos ama e seguirmos em frente com atitudes inspiradas, então nossas igrejas filiais atrairão e curarão muitos corações dentro da comunidade.

Olhai para mim, e sede salvos, vós,
todos os termos da terra;
porque eu sou Deus, e não há outro.

Isaías 45:22

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