Em Períodos Difíceis, causados pelo sentimento de perda e tristeza resultantes do falecimento de um ente querido, conhecidos trechos da Bíblia, que anteriormente proporcionaram conforto, talvez não passem de meras palavras repetitivas. As afirmações bem-intencionadas de amigos e parentes talvez ofereçam consolo humano, mas com freqüência deixam de proporcionar paz permanente. É provável até que nos sintamos sepultados sob as pedras do pesar e na escuridão. À medida, porém, que nos esforçamos para compreender mais acerca da realidade da Vida, Deus, podemos ter certeza de que as pedras serão removidas e que a luz da verdade espiritual brilhará com mais fulgor.
O falecimento de uma querida amiga impeliu-me a orar com mais afinco para demonstrar, em minha própria vida, a veracidade dessa afirmação. Cheia de pesar, ponderei a angústia dos discípulos de Cristo Jesus após a crucificação. Um relato bíblico informanos que se achavam “trancadas as portas” da casa onde eles estavam. É quase possível imaginá-los reunidos às escondidas e cheios de medo, sofrendo o remorso de terem desertado seu Mestre querido, angustiados porque ele, ao morrer, também os abandonara.
Morrera ele, realmente? Segundo as aparências humanas, morrera. Seu corpo chegou a ser colocado num túmulo. No entanto, uma grande obra se realizara no interior do túmulo selado com uma pedra. A Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde: “O recinto solitário do túmulo ofereceu a Jesus um refúgio contra seus inimigos, um lugar para resolver o grande problema do ser. Seu trabalho de três dias no sepulcro imprimiu o selo da eternidade ao tempo. Ele provou que a Vida é imorredoura e que o Amor é o senhor do ódio.” Ciência e Saúde, p. 44. A pedra que selara o túmulo, pretendia significar o fim da vida de Jesus. Mas a remoção dessa pedra marcou a triunfante vitória dele sobre a morte.
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