Há Alguns Anos, fui tratar de um assunto, conduzindo sozinha o meu automóvel, numa zona industrial. Ao parar diante de um sinal vermelho, um carro aproximou-se e o condutor informou-me que tinha visto cair uma peça do meu automóvel, alguns quarteirões atrás. Ele deu o nome da peça, quando lhe perguntei, e disse-me que se eu continuasse a conduzir nessas condições, acabaria por ficar sem freios. Acrescentou ainda que teria muito gosto em me levar de volta ao local onde a peça tinha caído e segui-o até lá.
Contou-me que tinha sido mecânico e que sabia como reparar a avaria. Dirigiu-se para a traseira do meu automóvel e alguns minutos depois pediu-me para passar para o lado do passageiro, esticar a perna e pisar no freio. Ao fazê-lo, uma onda de apreensão apoderou-se de mim e pensei: “Há algo de errado nisto tudo!” e comecei a orar.
O homem sentou-se ao volante e começou a conduzir sem pronunciar uma palavra; eu também nada disse. Orava com fervor, declarando, em silêncio, que Deus criou o homem justo, honesto e moral, e isso era tudo o que eu podia saber sobre o homem; que eu nunca me poderia envolver numa situação em que Deus não fosse a única presença e todo o poder existente, e que o mesmerismo não me poderia fazer reagir ao mal. Eu não sentia medo; estava tão ocupada a orar, que não tinha tempo para o medo.
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