Há Alguns Anos, fui tratar de um assunto, conduzindo sozinha o meu automóvel, numa zona industrial. Ao parar diante de um sinal vermelho, um carro aproximou-se e o condutor informou-me que tinha visto cair uma peça do meu automóvel, alguns quarteirões atrás. Ele deu o nome da peça, quando lhe perguntei, e disse-me que se eu continuasse a conduzir nessas condições, acabaria por ficar sem freios. Acrescentou ainda que teria muito gosto em me levar de volta ao local onde a peça tinha caído e segui-o até lá.
Contou-me que tinha sido mecânico e que sabia como reparar a avaria. Dirigiu-se para a traseira do meu automóvel e alguns minutos depois pediu-me para passar para o lado do passageiro, esticar a perna e pisar no freio. Ao fazê-lo, uma onda de apreensão apoderou-se de mim e pensei: “Há algo de errado nisto tudo!” e comecei a orar.
O homem sentou-se ao volante e começou a conduzir sem pronunciar uma palavra; eu também nada disse. Orava com fervor, declarando, em silêncio, que Deus criou o homem justo, honesto e moral, e isso era tudo o que eu podia saber sobre o homem; que eu nunca me poderia envolver numa situação em que Deus não fosse a única presença e todo o poder existente, e que o mesmerismo não me poderia fazer reagir ao mal. Eu não sentia medo; estava tão ocupada a orar, que não tinha tempo para o medo.
Depois de passarmos alguns quarteirões, ele virou, levando-me de volta ao local onde ele tinha estacionado o seu próprio carro. Ele murmurava: “Não entendo, não entendo mesmo nada!” Saiu em seguida, e sem mais palavras, afastou-se no seu automóvel.
Acabei de tratar da minha incumbência e ao voltar para casa, parei no local onde tinha comprado o meu automóvel e perguntei ao mecânico sobre a dita peça. Ele respondeu: “Essa peça não existe. Por que é que pergunta?” Ao resumir-lhe tudo rapidamente ele, atônito, perguntou-me: “A senhora não tem lido os jornais?” Contou-me então que vinham sendo cometidos crimes violentos, exatamente da mesma forma, e acrescentou: “É um milagre que a senhora esteja viva, quanto mais sem um arranhão.”
Foi então que compreendi o que o homem queria dizer, quando murmurava aquelas palavras: “Não entendo mesmo nada!” Ele não compreendia porque é que não conseguia prosseguir com o que aparentemente planejara executar.
Sou muito grata por ter sido criada por pais Cientistas Cristãos; por ter feito o Curso Primário da Ciência Cristã e por ter tido muitas curas físicas, através da oração.
Ocala, Flórida, E.U.A.
