A O Caminhar, Certo dia, num estado de ânimo de aflição e medo, chamou–me a atenção uma pequena planta, com algumas vagens estranhas, crescendo na haste. Era um tipo de samambaia, sem nenhuma beleza e sem utilidade alguma que eu pudesse vislumbrar. Senti certa afinidade com aquela planta inculta!
Abaixei–me para examiná–la melhor. Ao quebrar uma das hastes, percebi que cada vagem apresentava espirais como que gravadas na superfície. Fiquei encantado ao ver o estilo elaborado daquelas vagens, cada uma individual, no entanto, todas parecidas.
Guardei o raminho no escritório vários dias. Estudei as vagens novamente e vi que cada espiral era, na verdade, uma pequena folha dobrada. Ao secar, cada folhinha se abriu, deixando à mostra sementes, firmemente guardadas dentro dela. Ao segurar uma vagem nas mãos, uma folha, cheia de sementes, caiu e flutuou suavemente.
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