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Participei, Recentemente,...

Da edição de abril de 1995 dO Arauto da Ciência Cristã


Participei, Recentemente, de uma série de concertos pela América Central, com um conjunto musical. Aproveitávamos o tempo livre para conhecer a região e fazer outras coisas.

No começo da excursão, quando estávamos no Panamá, fui um dia com outros membros do grupo mergulhar no oceano Atlântico e fui picado por uma água-viva. Logo a seguir, um de meus amigos foi picado pela mesma água-viva. Os membros do grupo, que moravam na região havia algum tempo, falaram do perigo dessas picadas e descreveram vários sintomas que podiam ocorrer.

Antes de sair de viagem, eu havia telefonado a um praticista da Ciência Cristã para que me ajudasse a entender que é de Deus que vem todo cuidado e proteção de que necessito, e tudo que havíamos conversado ainda estava bem claro no pensamento. Eu sabia que a Ciência Cristã podia me curar de modo rápido e eficaz, como sempre.

Meu amigo e eu voltamos devagar para a praia. A dor excruciante não me deixava pensar direito, porém aferrei-me à idéia simples e profunda de que só Deus tem poder. A dor se alastrava e eu sabia que tinha de utilizar o que havia aprendido em meu estudo da Ciência Cristã para provar que a lei de Deus inclui saúde perfeita.

Ao chegarmos à praia, fui caminhando sozinho e orei para destruir primeiro meu próprio medo e daí minha preocupação com o medo dos demais. No momento em que parecia que o veneno estava tendo forte efeito, uma idéia de Ciência e Saúde, de Mary Baker Eddy, me confortou: que independentemente da moléstia, se você acalma o medo e compreende a razão espiritual de sua isenção do mal, a moléstia é destruída. Vi que eu tinha de lidar, não com o veneno, mas com um conceito mental: a crença de que podia haver qualquer outro poder além de Deus.

Continuei a orar. Os pensamentos passaram a vir de modo natural. Pensei em como a única natureza genuína tinha de ser a natureza de Deus, a qual só inclui harmonia, portanto, não havia possibilidade de encontrar um poder que se chocasse com Deus. Assim como a boa fruta só pode dar boa semente, o poder de Deus, o bem onipotente, só pode dar o bem ao homem. Eu também sabia que o homem não está sujeito a nenhum ataque, já que é impossível que Deus seja vitimado.

Um incidente que aparece na Bíblia, com relevância para meu caso, ajudou-me a eliminar o medo. O super dedicado pregador do cristianismo, Paulo, foi picado por uma cobra venenosa. Ele a sacudiu no fogo e não mais deu atenção ao caso. Paulo sabia estar livre do mal (veja Atos 28:1–6). Nenhuma cobra iria desviá-lo de sua missão de pregar os ensinamentos de Jesus. Os que viram o que acontecera ficaram admirados. Tomando a história como modelo, vi que minha missão era imitar Paulo e esforçar-me para ser um exemplo do homem perfeito criado por Deus. Além dessa história, os Salmos vinte e três e noventa e um deram-me uma maravilhosa sensação de paz e proteção.

Palavras de um hino também me deram grande conforto:

Avisto sobre o bravo mar
O Cristo andar,
E com ternura a mim chegar,
E me falar. (Hinário da Ciência Cristã, No. 253, letra da Sra. Eddy)

Foi esse “falar com ternura” que me veio e me mostrou que o mar não inclui ódio.

Os pensamentos medrosos evaporaram, ante a luz dessa oração. A dor diminuiu e, em poucos minutos, desapareceu. Voltei para junto do resto do grupo. O amigo que também havia sido picado estava estirado numa maca, recebendo soro que o pessoal do serviço de emergência lhe dera. Também chamaram um helicóptero para levá-lo ao hospital. Percebi, então, que tinha de entender que todos os homens estavam imunes ao mal, não só eu.

Fui dar uma volta outra vez, declarando em silêncio a verdade do homem e de seu relacionamento com Deus. Sabia que independentemente de religião, raça ou qualquer outra classificação humana, Deus envolve cada um de Seus filhos em amor, cuidando de nós e nos protegendo. Quanto a nós dois, declarei que bem ali onde parecia que um veneno havia causado dano, estava só Deus, o Espírito, cujo amor específico dedicado a cada um inclui todo o bem e não inclui nada de prejudicial. Essa compreensão era e é um antídoto contra qualquer mal.

Ao voltar, quinze minutos depois, foi com alívio que vi que ele estava se recuperando. O helicóptero foi dispensado, quando já estava a caminho, e meu amigo foi levado de ambulância para o hospital para descansar aquela noite.

Para mim, esse incidente deu o tom para o resto da excursão, aumentando minha percepção de como o poder curativo de Deus pode ser demonstrado a qualquer momento! Precisei de confiança e um pouco de coragem para me valer só do entendimento de Deus e não de vacinas, tão recomendadas, para minha saúde durante a viagem. O fato de ter tomado a posição de me alinhar com a Verdade divina, antes da viagem, trouxe-me recompensas imensuráveis.

O restante da viagem foi fantástico e várias vezes os membros do grupo comentaram quanta harmonia eu trouxera à excursão. Eu sabia que era Deus que dava essa paz e a viagem foi cheia de curas que jamais esquecerei.


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