Será Que, Nalgum momento, realmente podemos estar separados de Deus? Se cada um de nós é, em verdade, filho de Deus, como é que o cuidado que Ele dispensa parece muitas vezes tão distante ou inexistente?
Em realidade, não há brecha entre Deus e o homem. A separação que sentimos às vezes (ou o tempo todo) não é ocasionada pelas realidades da existência, mas pela maneira como pensamos sobe nós mesmos e sobre nosso relacionamento com Deus. Pela espiritualização de nosso conceito de quem somos, descobrimos que a orientação, a proteção e o suprimento de Deus estão sempre ao nosso alcance.
Supõe-se, geralmente, que o homem seja o que aparenta ser, ou seja, um mortal imperfeito, material, cuja natureza é exatamente o oposto de Deus. O raciocínio humano tenta explicar esse conceito material do homem e sua relação com um Deus espiritual, divinamente perfeito, fazendo conjecturas, baseadas nessa separação, sobre como é que Deus supre nossas necessidades humanas, ou então por que Ele não as supre. Um senso material da criação, porém, não pode explicar a Deus, o Espírito infinito, pois o Espírito nunca fez um homem material. O homem que Deus fez, a identidade real de cada um de nós, foi criado à imagem e semelhança do Espírito. A semelhança do Espírito não é matéria, a semelhança do bem não é o mal, a semelhança da divindade não é humana nem corpórea. O mortal que aparenta estar separado de Deus não é quem realmente somos.
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