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Viver de acordo com regras estabelecidas

Da edição de setembro de 1995 dO Arauto da Ciência Cristã


Não Precisar Obedecer a nenhuma regra. Parece ser o ideal? Talvez você imagine um mundo onde ninguém lhe diga o que fazer, no qual você seja livre para ir onde quiser ou fazer o que lhe agradar. Será que um mundo sem nenhuma regra seria realmente tão maravilhoso quanto imaginamos? Será que as normas realmente impedem que nossa vida seja mais feliz e mais livre?

Normas que não nos permitissem ter ou fazer aquilo que verdadeiramente é bom para nós, seriam indesejáveis, com certeza. Aliás, seriam completamente erradas!

Nenhuma regra desse tipo provém de Deus, o único legislador, que é Amor e completamente bom. Pois então, quais são as normas que vêm dEle? Aquelas que proporcionam o bem, que trazem consigo saúde e alegria.

Mas não são todas as normas uma porção de nãos e não devo, não são todas restritivas? Algumas, feitas pelos homens, têm por objetivo proibir determinadas ações. Entretanto, quando examinamos os exemplos relatados na Bíblia, quando vemos como tantas pessoas foram libertadas das doenças e redimidas de um comportamento autodestrutivo, à medida que obedeciam à lei divina, verificamos, pelos resultados, que as normas, isto é, os passos que devem ser dados com base na lei de Deus, libertam-nos, ao invés de limitar-nos. Elas promovem tanto a inteligência quanto a ação harmoniosa, em cada aspecto de nossa vida.

Tomemos, como exemplo, a regra tão conhecida que provém do Primeiro Mandamento (“Não terás outros deuses diante de mim” Êxodo 20:3.). Tendo um só Deus, um Criador, que é Amor divino, o homem só pode ser amoroso, a imagem e semelhança de Deus. Daí surge o outro mandamento que diz para amarmos o nosso próximo como a nós mesmos. Para Cristo Jesus era natural viver de acordo com o Cristo, de acordo com regras divinas, tais como essas que acabamos de mencionar, e ele nunca se sentiu coagido por elas.

Jesus mostrou-nos que o viver estritamente de acordo com as normas do Cristo ajuda-nos a ampliar nossa perspectiva, a ser mais úteis, a expandir nossas capacidades, a aumentar nossa habilidade de curar a doença e o pecado, propiciando uma renovação. É emocionante saber que a Ciência do Cristianismo, descoberta por Mary Baker Eddy, dá a capacidade, a todos, de compreender a Deus e utilizar as regras cristãs e científicas. Levar uma vida cristã, aplicando as normas da Ciência em nossa vida diária, é a maneira de progredirmos espiritualmente e fazermos o trabalho de cura. O resultado da obediência é verdadeira liberdade, não restrição.

O que fazer se sentirmos relutância em obedecer, ou até mesmo completa oposição a essa disciplina? Por exemplo, reconhecer um só Deus, que é Espírito, significa que devemos adorar somente o Espírito, em pensamento e em ação, significa identificar a nós mesmos e aos outros como seres espirituais que expressam a natureza de Deus. Será que isso parece, de certa forma, difícil? Porventura resistimos à regra de abandonar uma vida baseada na matéria, ainda que seja nas pequenas coisas? Acaso achamos que a ordem de levarmos uma vida espiritual indica deixar de lado algo valioso, ao invés de significar um desabrochar de um senso mais amplo e mais profundo do bem genuíno, em nossa vida? Tememos perder nossa identidade e individualidade, se vivermos conforme as diretrizes de vida do Cristo?

A resposta a todas essas perguntas seria sim, se concordássemos com os argumentos da mente carnal, ou seja, se pensássemos em nós mesmos como seres basicamente sensuais e pecadores. Sob um ponto de vista mortal e material, as normas para levar uma vida espiritual parecem ser exigências impossíveis. No entanto, quando nos familiarizamos com o legislador, Deus, o Espírito infinito, quando aprendemos que o Espírito é a fonte de nosso ser, quando compreendemos que o Espírito é onde se originam o amor, a individualidade e a saúde reais, alcançamos o sentido verdadeiro e livre do ser. Aí então, a resposta àquelas perguntas é negativa.

A resistência ao Espírito e às diretrizes do viver espiritual desaparece gradativamente à luz do senso espiritual de existência. Em Ciência e Saúde, o livro texto da Ciência Cristã, a Sra. Eddy escreve: “Essa noção científica do ser, que abandona a matéria pelo Espírito, não sugere de modo algum a absorção do homem na Divindade nem a perda de sua identidade, mas confere ao homem uma individualidade mais desenvolvida, uma esfera mais ampla de pensamento e de ação, um amor mais expansivo, uma paz mais elevada e mais permanente.” Ciência e Saúde, p. 265.

O estudo da Ciência Cristã ajuda-nos a compreender e a acolher com alegria as regras cristãs científicas para a saúde, para a união e para uma vida mais feliz e mais santa. Vemos o valor prático da fidelidade a essas diretrizes quando nos confrontamos com a doença, a imoralidade ou qualquer problema que surja.

Se a dificuldade for uma doença, as normas apresentadas em Ciência e Saúde guiam-nos, passo a passo, e trazem cura. Fundamentados no controle perfeito e amoroso de Deus sobre tudo, somos instruídos a, primeiramente, acalmar o medo. O livro-texto nos diz: “Observa o resultado dessa regra simples da Ciência Cristã e notarás que ela atenua os sintomas de toda moléstia.” Ibidem, p. 411. Em toda a Bíblia e no livro-texto encontramos regras adicionais para viver em harmonia com Deus e demonstrar Seu poder sanador.

As diretrizes da Ciência são a provisão amorosa da sabedoria divina para proporcionar a orientação clara e a autoridade de que precisamos para obter a vitória sobre as dificuldades humanas. Mais do que isso, porém, devemos considerar essas normas como passos corretos a serem dados, em todos os momentos, para demonstrar o fato de que agora somos filhos de Deus, felizes por viver de acordo com Suas leis e por estar sob Seus cuidados, eternamente.

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