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Certa Vez, uma praticista sugeriu-me...

Da edição de maio de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


Certa Vez, uma praticista sugeriu-me relacionar as curas e os conceitos espirituais que me haviam ajudado a obtê-las. Ao consultar essa relação a fim de escrever este testemunho, dei-me conta da enorme quantidade de curas obtidas em curto espaço de tempo.

Ao alcançar a idade adulta, afastei-me do estudo da Ciência Cristã, pensando não precisar mais dela. Entretanto, quase duas décadas mais tarde, comecei a perceber que somente voltando a levar uma vida de Cientista Cristã é que eu conseguiria preencher o vazio que sentia. O que mais me impressionou em todas as minhas curas, quer físicas quer não, foi perceber quão simples é a verdade sanadora de Deus. Também fiquei impressionada com o fato de que nenhuma situação pode estar fora do controle do poder divino, o qual governa cada tipo de experiência humana que uma pessoa possa vir a enfrentar.

Certa noite, fui deitar-me com uma dor de estômago tão forte que mal podia pensar. Eu tinha chegado a esse ponto crítico após vários meses de desconforto. Tentei repetir "a exposição científica do ser" (ver Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, p. 468), porém, a perturbação mental provocada pela dor fazia com que eu perdesse o fio da meada e voltasse à primeira frase, repetindo-a novamente. Por mais que tentasse, não conseguia lembrá-la por completo. E, não conseguindo ir além das duas frases iniciais, orei somente com elas, agarrando-me à essência dessas frases, ou seja, a insubstancialidade da matéria e a infinidade de Deus.

Por três vezes, considerei, em espírito de oração, que "não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo." Raciocinei que algo material chamado "estômago" não poderia ter inteligência ou vida própria para ditar meu bem-estar. E declarei também que a minha única substância provinha de Deus e, portanto, tinha de ser boa.

A próxima coisa de que tomei consciência foi o sol brilhando através da janela do meu quarto. A dor crônica tinha desaparecido e nunca mais voltou, embora eu, durante meses, tivesse tido muito desconforto após as refeições. Isso ensinou-me a simplicidade da verdade. Não houve raciocínio metafísico complicado, apenas um reconhecimento simples, absoluto da totalidade de Deus e da nulidade da matéria. Aquela cura ainda é útil para lembrar-me do poder da Verdade, a qual pode ser compreendida por todos.

Outra cura obtida há dois anos, foi a de cólicas menstruais, que me flagelaram durante quase trinta anos. Durante o período em que não estava estudando a Ciência Cristã, procurei auxílio médico. Os remédios prescritos ofereciam apenas alívio temporário e dois diferentes médicos sugeriram uma histerectomia, com o que não concordei. Durante os dez anos anteriores as dores haviam aumentado, fazendo-me perder a consciência em quatro ocasiões. A última vez em que isso ocorreu, eu estava na sala de espera de um restaurante, aguardando uma mesa. Quando caí, machuquei a cabeça no chão de tijolos.

Voltei para casa e tentei ler algo de Ciência e Saúde, mas os eventos do dia repetiam-se em meu pensamento, causando medo ainda maior. Liguei para uma praticista, cujas palavras cheias de amor logo me acalmaram. Juntas, oramos silenciosamente, e o medo me deixou. O apoio que ela me deu durante alguns dias subseqüentes me ajudaram a vencer a dor e a ansiedade. Fui capaz de agüentar muitos compromissos no trabalho, no dia seguinte. O ferimento sarou, mas eu ainda sentia a necessidade de curar as cólicas, que se repetiam a cada mês e que traziam consigo o medo de eu vir a perder a consciência novamente.

Ao expor essa preocupação à praticista, ela chamou-me a atenção para numerosas citações no livro Ciência e Saúde. Uma delas diz: "A cura física pela Ciência Cristã resulta hoje, como no tempo de Jesus, da operação do Princípio divino, ante o qual o pecado e a doença perdem sua realidade na consciência humana e desaparecem tão natural e tão necessariamente como as trevas dão lugar à luz, e o pecado cede à reforma. Hoje, como outrora, essas obras poderosas não são sobrenaturais, porém supremamente naturais" (p. xi). Eu nunca lhe havia mencionado o fato de me haverem sugerido uma histerectomia, contudo, através do discernimento espiritual que possuía tinha, ela conseguiu detectar a relutância que eu estava sentindo por causa disso e proveume uma resposta.

Um mês mais tarde, comecei novamente a sentir tremendas cólicas, enquanto me preparava para enfrentar um dia de viagem até uma cidade distante. Meus primeiros pensamentos foram de grande desânimo. Eu tinha de dirigir uma longa distância até o aeroporto; pensei: "e se eu desmaiar de novo?" Abri Ciência e Saúde na última página do capítulo "O Apocalipse", onde está exposto o sentido espiritual do Salmo 23. Senti-me como se estivesse caminhando através do "vale da sombra da morte". Eu não tinha medo da morte propriamente dita, mas sabia que qualquer pretensão de mortalidade envolve a crença na morte como uma realidade. Enquanto dirigia, ponderei que eu estava sendo guiada "para junto das águas de descanso" e que eu iria "repousar em pastos verdejantes". Fiquei bem consciente, então, de que Deus estava presente e cuidava de mim. Sentime também fortalecida pela oração que eu havia pedido à praticista algumas semanas antes. Embora ela não tivesse sido informada da minha necessidade imediata, suas orações mostraram-se igualmente tão eficazes naquele preciso momento. Toda a ansiedade desapareceu. A dor cessou antes que eu chegasse ao aeroporto. As cólicas menstruais, e todo o medo e ansiedade de perder a consciência terminaram completamente durante aquele meu percurso de carro até o aeroporto, há dois anos.

Já não receio mais aquele período do mês. Agora, aqueles dias passaram a ser dias de conforto e gratidão pela presença de Deus. Essa cura ensinou-me a presença absoluta de Deus.


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