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Deus lhe dá tudo o que você necessita

Da edição de maio de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


é economista e vive em Portugal. Seu trabalho está estreitamente ligado com a Comunidade Europeia. Aliás, durante uma recente visita aos Estados Unidos, proferiu uma palestra sobre a União Europeia na Suffolk University. com a Dra. Fátima Trigueiros sobre qual o impacto do estudo da Ciência Cristã em seu trabalho.

Bill Dawley — Fale-nos um pouco de seu título académico.

Fátima Trigueiros — Bem, minha licenciatura é Finanças, uma mistura de economia e contabilidade. Eu estudei tanto micro como macro economia no Instituto Superior de Economia de Lisboa.

Bill — Como define economia, sendo ao mesmo tempo Cientista Cristã e economista?

Fátima — Bem, quando leio a Bíblia e o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, constato que economia significa a sábia utilização dos recursos disponíveis. Eu não vejo o mundo e sua economia através de lentes enegrecidas, como se não houvesse esperança.

Bill — Acha que muitos economistas de facto vêem a economia sob um prisma pessimista?

Fátima — Sim, porque recorrendo a teorias humanas sempre se anda dando voltas. É como se você estivesse numa armadilha e não tivesse escapatória possível. Mas por meio da oração eu consigo ultrapassar essa confusão.

Muitas vezes ouvimos comentários sobre os ciclos da economia — sobre inflação, depressão e assim por diante. Sempre tento encontrar alguma coisa boa em qualquer situação. E isso é algo que aprendi em meu estudo da Ciência Cristã — ver algo bom e prosseguir a partir daí. Precisamente agora, aqui em Portugal, estamos em meio a uma recessão — a maior parte dos países já superaram a recessão mas nós estamos bem no meio dela. Procuro ver que essa recessão conduz ao progresso. É como despojar-se de suas velhas roupas e vestir outras novas. Mas, veja você, o pensamento humano não aprecia a mudança.

Bill — Como você oraria sobre os desencorajadores aspetos da "economia global" para a qual nos dirigimos — onde há disparidade entre nações industrializadas e países em vias de desenvolvimento?

Fátima — Bem, eu procuro ver como Deus supre todas as necessidades — tanto nos países desenvolvidos como nos em vias de desenvolvimento. Isso é algo que me preocupa muito. Em alguns pequenos países subdesenvolvidos existem pessoas muito ricas, enquanto muitas mais vivem em condições exasperantes. Procuram comida no lixo. Sempre oro para que as pessoas se elevem acima da falta de esperança. Deve ser terrível desconhecer que Deus existe ou não saber que Deus é Amor. Um sermão intitulado The People's Idea of God (A ideia que as pessoas fazem de Deus), de Mary Baker Eddy, contém uma maravilhosa mensagem sobre a economia (ver p. 2). Diz que uma nação é o que o seu povo pensa que Deus é, ou seja, como vê a Deus. Se Deus é um Deus de amor, então ele suprirá todas as necessidades do homem. É como aquela pergunta de Jesus: "Qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra?" Mateus 7:9. Se acreditarmos que Deus é vingativo ou vingador — um Deus apenas para alguns, então sofremos por essa crença. Por isso a resposta é orar para que Cristo, a Verdade, seja compreendido por cada indivíduo.

Bill — Ouvimos também falar de inflação, e em alguns países até de inflação galopante. Como orar por esse tipo de coisas?

Fátima — Tenho tentado compreender que o dinheiro é apenas um conceito, pode ser um conceito humano ou podemos substituí-lo por um conceito espiritual. O verdadeiro suprimento é, na realidade, um conceito inteiramente espiritual. Quando penso em inflação vejo cobiça e medo — em particular medo. Temos medo que os bens desapareçam, por isso os açambarcamos. Consequentemente, a inflação, falando em termos humanos, é uma espiral de cobiça e medo.

Temos de orar por esses falsos conceitos e ver seus opostos espirituais. Isso é outra coisa que eu aprecio na Ciência Cristã. A oração pode corrigir e curar o erro por meio de nossa compreensão da totalidade de Deus.

Levemos nossa conversa sobre economia de volta à Bíblia. No livro de Mateus, Jesus diz a seus discípulos: "Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo quanto ao que haveis de vestir." Mateus 6:25. E ele também disse: "Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam: mas ajuntai para vós outros tesouros nos céus ..." Mateus 6:19, 20. Jesus proferiu essas palavras há dois mil anos.

Bill — Será que elas ainda são um sólido conselho económico?

Fátima — Sim, os tesouros espirituais são o âmago da economia, e eles, por seu lado, nos fornecem tudo aquilo de que necessitamos humanamente. E, tal como Jesus disse, devemos ser mansos e confiantes. Temos de exercer mansidão na posse dos bens. Eu não preciso ter tudo o que as revistas de moda, de decoração ou estilos me sugerem que devo possuir. Podemos saber que nosso verdadeiro Pai e Mãe, Deus, nos proverá com tudo o que necessitarmos, espiritual e humanamente. Como Mary Baker Eddy escreveu em Ciência e Saúde: "O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana." Ciência e Saúde, p. 494.

Bill — Que perspectiva seu estudo da Ciência Cristã faz jorrar em seu trabalho como economista?

Fátima — Ajuda-me em meu trabalho tentar ser mansa como Jesus. Tento expressar o amor de Deus em minha vida. Tenho presenciado que se pode ser o ser natural que Deus criou. Que se pode ser honesta. Pode expressar-se o Cristo — seja como economista, seja em qualquer outra profissão.

Haverá, ó Sião, estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; o temor do Senhor será o teu tesouro.

Isaías 33:6

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