Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Certo Dia, quando eu me...

Da edição de maio de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


Certo Dia, quando eu me encontrava trabalhando na cozinha de nossa casa na fazenda, vi nosso filhinho de dois anos e meio sair para o pórtico que ficava nos fundos, onde ele costumava brincar. Logo voltou para dentro e agarrou-se na minha saia. Depois começou a chorar e disse-me que tinha acabado de beber um suco que agora ardia em sua boca. Saí para ver do que se tratava e encontrei uma garrafa de veneno à base de fosfato, especial para matar moscas, que meu marido usava para pulverizar o celeiro.

Peguei o menino no colo e, ao abraçá-lo, senti o cheiro do veneno em seu hálito. Entrei em pânico e, gritando na direção do celeiro, chamei meu marido, pedindo que subisse imediatamente para casa. Ele, porém, não me ouviu.

Pouco depois, consegui controlar-me e, pela oração, volvime a Deus com todo o meu coração. Quando peguei a garrafa contendo o fosfato, li a etiqueta, na qual constava o conselho de que, em caso de uma emergência, a pessoa deveria chamar um médico. Imediatamente pensei ser Deus o nosso único médico. Uma descrição bastante conhecida de Deus, dada pela Sra. Eddy em Ciência e Saúde, iluminou, então, a minha consciência como uma luz; essa definição encontra-se no Glossário desse livro: "Deus. O grande Eu Sou; Aquele que tudo sabe, que tudo vê, que é todo-atuante, todo-sábio, a tudo ama, e que é eterno; Princípio; Mente; Alma; Espírito; Vida; Verdade; Amor; toda a substância; inteligência" (p. 587).

Permaneci muito calma e consciente apenas da totalidade e presença de Deus. Estava, então, em paz e sabia que tudo estava bem.

Um versículo da Bíblia, de Marcos, veio à minha mente: "e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal" (16:18). Compreendi que nenhum filho de Deus fora jamais tocado por um veneno, nem jamais estivera separado da perfeição de Deus; nosso filho permanecia tão perfeito como Deus o havia feito. Senti alívio. Notei que a criança tinha parado de chorar e coloquei-a no chão. Ela começou a brincar. Tudo isso aconteceu num período de uns dez minutos.

Quando meu marido voltou, contei-lhe o que tinha acontecido. Ele achou que deveria levar o menino ao hospital e eu o acompanhei.

O médico na sala de emergência foi muito gentil. Ele disse que teria de esvaziar o estômago do nosso filho, mas eu o ouvi dizer que, mesmo assim, o pequeno logo entraria em convulsões e acabaria morrendo. Eu, porém, permaneci calma e confiante na verdade. O médico depois afirmou que levaria menos de uma hora para que o veneno fizesse efeito; isso deume a prova de que o tempo não pode impedir a cura na Ciência Cristã, pois já fazia duas horas desde o ocorrido. Nosso filho jamais entrou em convulsões, não morreu e ficou bom.

Passados alguns dias, meu marido disse que ele não acreditava que nosso filho tivesse engolido o veneno, tendo em vista que não houve efeitos colaterais. Mais tarde, naquela semana, ele viu o médico que nos atendera e lhe perguntou se haviam encontrado vestígios do veneno. Foi-lhe dito que haviam encontrado veneno no estômago da criança, bem como em todo o seu organismo. Disse também ao meu marido que ele acreditava que, se não fosse pela fé da mãe do garoto, a criança teria morrido.

Mal posso expressar a minha gratidão por essa cura, pois ela me trouxe total convicção e compreensão da Verdade divina. A onipotência de Deus foi tão patente nessa cura, que começou uma reforma em nossa família. Meu marido começou a estudar a Ciência Cristã e nóstodos pudemos sentir em nossa experiência diária um sentido maior da bondade e do amor de Deus. Eu adquiri mais paciência como mãe com a responsabilidade de educar todos os seus filhos.

A Ciência Cristã me ensinou a amar e a compreender a Bíblia. Através das curas em nossa família, temos visto os ensinamentos de Cristo Jesus tornarem-se práticos.


Confirmo ser o incidente de minha esposa verdadeiro e exato. Quando aconteceu o acidente, eu não era Cientista Cristão. Contudo, essa cura ocasionou a mudança de minhas crenças cristãs. Depois disso, iniciei o estudo da Ciência Cristã e tornei-me membro de uma Sociedade de Ciência Cristã onde hoje procuro ajudar sempre que necessário.

Agradeço a Deus por sempre ajudar e curar minha família.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / maio de 1996

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.