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Liberte-se da dependência!

Da edição de julho de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


Venha Desfrutar De liberdade e independência ilimitadas! Sinta a alegria verdadeira de viver e de transmitir felicidade!

Mensagens como essas que lemos em anúncios publicitários, embora falsamente prometam uma inigualável alegria de viver, se tomarmos certas bebidas alcoólicas ou fumarmos determinada marca de cigarro, também podem despertar em nós o desejo de nos sentirmos verdadeiramente livres. É bom saber que esse sentimento não está fora de nosso alance.

O Evangelho de João fala-nos sobre um homem que deve ter pensado muitas vezes: "Como eu gostaria de poder andar livremente!" Ver João 5:2-9. No tanque de Betesda, depois de sofrer de uma certa doença por trinta e oito anos, Jesus lhe pèrgunta se ele gostaria de sarar. Ele responde apenas que não há ninguém que possa colocá-lo, no momento certo, nas águas supostamente curativas.

Provavelmente os trinta e oito anos anteriores não haviam sido particularmente promissores ou marcados por acontecimentos importantes para aquele homem. Durante esses anos, certamente deve ter havido momentos de muita esperança, seguidos por momentos de profundo desespero. E nada o havia aproximado da realização de seu ardoroso sonho de liberdade, ou seja, ninguém o havia libertado de seu sofrimento.

E agora Jesus aparece e lhe ordena sem rodeios: "Levantate, toma o teu leito e anda." Trinta e oito anos de enfermidade têm fim em um único instante. A Bíblia nos diz: "Imediatamente o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar." Imagine o contentamento e o regozijo que ele deve ter sentido!

Quantas pessoas hoje em dia, como aquele homem doente do tanque de Betesda, estão buscando alguma coisa que faça com que elas se sintam bem, satisfeitas ou confiantes! Algumas procuram até mesmo em xícaras de café, em garrafas de cerveja, ou em algum tipo de remédio. E para essas pessoas talvez a idéia de que estão se tornando dependentes de "coisas triviais" pareça completamente absurda.

Recentemente, diversos jornais alemães publicaram a seguinte notícia, fornecida pela Associated Press, uma agência de notícias americana: "A idade em que as pessoas começam a ingerir bebidas alcoólicas, segundo o Departamento Alemão de Pesquisas Relacionadas com Vícios, tem diminuído continuamente nos últimos anos. A carreira de um alcoólatra hoje em dia freqüentemente começa aos doze anos." Freie Presse, 30 de junho de 1994. O artigo continua dizendo que, em muitos casos, o que deve ser condenado é o comportamento dos adultos, pois as crianças simplesmente imitam o que vêem o adulto fazer.

A cura do homem de Betesda nos apresenta um novo significado, quando a observamos sob o ângulo da dependência. A noção errônea que aquele homem doente entretinha, de que ele só poderia ser curado por uma influência material externa, foi mudada imediatamente. Nem sua impossibilidade de mover-se, nem sua dependência de uma mão amiga para ajudá-lo, nem mesmo a distância da água teve importância. Ele nem mesmo precisou passar por sintomas de choque, para se libertar de suas convicções antigas. Ele conseguiu levantar-se instantaneamente e fazer uso de sua verdadeira liberdade espiritual.

A Ciência Cristã ajuda as pessoas a reivindicarem a liberdade que lhes é dada por Deus. O que realmente traz libertação é a compreensão de que somos perfeitos e completos por sermos descendentes de Deus, aqui, neste exato momento. Para o homem, que é a imagem e semelhança de um Deus perfeito, não pode haver carência de boas qualidades, de segurança, de força ou de alegria. O homem, a idéia composta de Deus, é formado por qualidades espirituais, que não necessitam da ajuda de medicamentos ou de quaisquer outros tipos de drogas.

As falsas dependências podem ser encaradas como uma forma de adoração de ídolos, e essa adoração tem uma característica bastante própria: a devoção que a pessoa dedica ao ídolo nunca é retribuída. Como é que a droga vai saber que o viciado lhe devota quase todas as suas energias mentais e físicas?

Por outro lado, há o amor imutável e infalível de Deus, do qual Ele nunca priva Seu filho perfeito. Esse amor é caracterizado por aquilo que muitos erroneamente buscam nos ídolos: é confiável, constante, tem substância, proporciona a sensação de satisfação de ser amado e de se sentir realizado. Esse amor está sempre à nossa disposição, e não se restringe a lugar, tempo, ou circunstância.

Temos a liberdade e o poder de nos volver a Deus, a Mente que tudo governa, em busca de ajuda e para tomar o caminho rumo à maior independência e alegria verdadeira. Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy escreve: "Qualquer influência que puseres do lado da matéria, estarás tirando da Mente, que, de outro modo, preponderaria a tudo mais. Tua crença milita contra tua saúde, quando deveria alistar-se a favor da saúde. Quando estás doente (segundo a crença), recorres depressa a remédios, consultas as assim chamadas leis materiais de saúde, e contas com ambos para te curar, apesar de já te teres metido no atoleiro da doença, justamente por causa dessa crença errônea." Ciência e Saúde, p. 168.

A matéria que não tem vida, quer se apresente sob a forma de café, de bebida alcoólica ou de maconha, não pode fortalecer nem dar confiança a ninguém. O que ela realmente faz é projetar as crenças próprias da mente mortal sobre os pensamentos de uma pessoa. O suposto efeito é devastador, porque esse pensamento materialmente condicionado não obedece às leis divinas e por isso é, em si mesmo, destrutivo. Em Deuteronômio existe uma ordem que nos aponta a direção exata e que pode ser seguida por qualquer pessoa: "Andareis após o Senhor, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis." Deuter. 13:4.

Essa ordem, que aparece diversas vezes na Bíblia, sob diferentes formas, incita-nos a nos emancipar da escravidão e da falsa dependência. Mostra-nos a natureza espiritual verdadeira do homem, que foi criado para viver em harmonia com seu Pai-Mãe Deus e para obedecer a Ele. Não importa quão difícil pareça ser a batalha que a pessoa terá de travar para livrar-se da falsa dependência. Nós podemos estar certos de que a mensagem curativa de Deus, o Cristo, está presente ainda hoje para libertar cada um de nós do cativeiro dos conceitos falsos. Aquela cura que o homem de Betesda teve há cerca de dois mil anos, a libertação instantânea, é possível hoje também.

Em Ciência e Saúde encontramos a seguinte afirmação: "A escravização do homem não é legítima. Cessará quando o homem entrar na posse de sua herança de liberdade, ou seja, o domínio que Deus lhe deu sobre os sentidos materiais." Ciência e Saúde, p. 228.

A lei divina que nos promete liberdade é a lei que determina que o homem reflete todo o bem; ela fundamenta a relação inseparável e imutável de Deus com o homem. Nesse reflexo encontra-se toda a verdadeira liberdade e independência, toda a genuína alegria de viver e de sentir-se realizado.

Então, vá em frente! Revigore-se na consciência da presença de um Pai-Mãe Deus amoroso! O amor de Deus satisfaz a todas as necessidades.

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