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Pensando em Deus, no Salão Infantil

Da edição de outubro de 1997 dO Arauto da Ciência Cristã


Naquela Quarta-Feira à noite, eu fora convocada para ficar no Salão Infantil, em minha igreja filial. Coisa inesperada, de última hora. Confesso que estava apreensiva. Não tivera tempo de me preparar, nem de pensar em alguma atividade adequada. Além do mais, as crianças eram de idades diferentes e parecia impossível atender a todas.

Eu queria que aqueles momentos fossem agradáveis para as crianças, pois não seria bom elas pensarem que vir à igreja com os pais significava uma hora, ou mais, de tédio. Mas também sabia que seria justo esperar que aquela fosse uma oportunidade de aprender algo proveitoso, do ponto de vista espiritual. Não precisava ser apenas divertimento vazio, mero passatempo.

Decidi me volver a Deus e pedir Sua orientação. Pensei: "Pai, faça-se somente a Tua vontade, não a minha nem a das crianças. A Tua vontade traz bênçãos para todos." Em seguida, procurei me lembrar de que Deus é a única Mente que dirige toda ação, e essa ação é sempre harmoniosa.

Fui inspirada a pedir sugestões das próprias crianças. Uma delas propôs que brincássemos de STOP (nessa brincadeira, alguém sugere um tema, como, por exemplo, "flores", e os participantes dão nomes de flores que comecem com cada uma das letras do alfabeto). Outra criança disse: "Ótimo. Poderíamos escolher 'Deus' como tema."

Concordamos, então, que eu diria uma letra e cada um diria uma qualidade divina que começasse com aquela letra. E assim foram lembradas qualidades tais como: amoroso, bondoso, carinhoso, divino, eterno, e assim por diante. Fomos trocando idéias sobre essas qualidades, pensando em como elas são refletidas por todos nós, por termos sido criados à imagem e semelhança de Deus. Quando nos demos conta, já havia uma das mães na porta, chamando o filho, pois a reunião de testemunhos havia terminado! Foi muito inspirador e proveitoso.

Algumas semanas depois, na reunião de testemunhos, um dos professores da Escola Dominical contou, com alegria, como uma aluninha sua havia melhorado de comportamento. A menina havia lhe contado sobre nossa brincadeira e sobre como havia pensado bastante a respeito das qualidades divinas. Antes disso, ela era muito rebelde, durante as aulas da Escola Dominical, e atrapalhava os outros alunos. Agora, estava cooperando com o professor.

Para mim, foi interessante notar como as propostas e idéias haviam partido das crianças e não de mim, e haviam sido completamente proveitosas. Vi como era falso o senso de responsabilidade que me fizera sentir insegura, por não ter tido o tempo de me preparar. A Mente única havia se expressado. Tanto crianças quanto adultos são sempre capazes de expressar qualidades que se originam em Deus. Exatamente como explica a Sra. Eddy em sua definição de "Mente", no Glossário de Ciência e Saúde: "Mente. O único Eu, ou Nós; o único Espírito, Alma, Princípio divino, substância, Vida, Verdade, Amor; o único Deus; não aquilo que está dentro do homem, mas o Princípio divino, ou Deus, de quem o homem é a plena e perfeita expressão; a Divindade, que delineia, mas não é delineada." Ciência e Saúde, p. 591.

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