Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Perdoar

Da edição de outubro de 1997 dO Arauto da Ciência Cristã


Durante uma viagem comprida de carro, deixei que minha irmãzinha Mara usasse meu toca-fitas portátil. Eu lhe disse que tomasse cuidado para não quebrá-lo. Eu já tinha tido outro toca-fitas antes, mas o de agora era muito melhor. Ela ouviu um pouco e acabou adormecendo no carro.

Pouco tempo depois, fomos com amigos fazer um piquenique. Levamos muitas coisas gostosas para comer. Enquanto comíamos, Mara puxou meu toca-fitas de uma sacola e começou a ouvir música. Eu fiquei brava e reclamei com meus pais, porque ela havia trazido o toca-fitas sem minha permissão. Eu disse a Mara: "Você vai quebrá-lo. Guarde-o de volta." Mas acabei deixando que ela ouvisse música.

Depois do almoço, resolvemos ir dar comida aos patos, no laguinho ali perto. Mara estava com o toca-fitas na mão e nos seguiu até o lago. De repente, o aparelho escorregou da mão dela e caiu na água. Eu vi meu toca-fitas cair até o fundo. Senti que ia explodir de raiva e dei um grito. Corri para minha mãe e contei o que tinha acontecido.

Depois eu pensei em Cristo Jesus e em como ele costumava perdoar. Ele não deixava que a raiva e o medo o impedissem de amar os outros. Pensei que nós estávamos tentando ser cada vez mais semelhantes a ele, seguindo seus ensinamentos. Ele prestava atenção a Deus e curava os doentes.

Também me lembrei de que as coisas materiais não são importantes, na realidade. Podemos perder as coisas materiais mas o Amor, que é Deus, está sempre conosco. O importante mesmo é ter pensamentos de amor, pois assim curamos e nos ajudamos uns aos outros, todos os dias. Um toca-fitas não podia destruir o amor e a paz entre mim e minha irmã. Nós duas temos um amor eterno que não pode ser destruído por um objeto material. Somos todos filhos de Deus, somos a expressão dEle.

Eu fui até onde Mara estava e disse: "Não fique triste, o que aconteceu não é realmente importante."

Mara respondeu que ela era uma menina ruim, mas eu lhe disse: "Não, você não é ruim. Não fique se sentindo culpada. O que importa é que você é boa, e que continuamos gostando uma da outra."

Depois disso, Mara e eu nos divertimos e não deixamos que nada estragasse nosso passeio.

Nota da mãe: Quando Ashley veio para nós como uma fúria, anunciando que a irmã havia deixado cair o toca-fitas no lago, ela estava transtornada. Pouco tempo depois, porém, notamos que ela estava de volta à beira do lago, com o braço em volta da irmã, parecendo consolá-la. Daquele momento em diante, ela continuou perfeitamente calma. Só à noitinha, quando me pediu para eu ler o relato que ela havia escrito do ocorrido, é que eu fiquei sabendo da cura que havia se dado em seu pensamento.

Um pouco antes, nesse mesmo fim de semana, ela havia perdido uma pulseira de prata e achávamos que talvez tivesse caído durante um passeio na mata. Na segunda-feira, telefonei a uma pessoa da família e pedi que procurasse a pulseira. Poucos minutos depois ela ligou, dizendo que havia ido diretamente ao sofá, levantado uma almofada e a pulseira estava lá.

Sei que o fato de Ashley ter-se libertado do senso de perda, com relação ao toca-fitas, abriu o caminho para a recuperação da pulseira. Eu sou muito grata porque as duas meninas aprenderam a se voltar para Deus na hora da necessidade e sabem orar com confiança ao seu Pai-Mãe Deus.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / outubro de 1997

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.