Por Volta De trinta anos atrás, eu era enfermeira registrada no Canadá e estava casada com um Cientista Cristão havia vinte anos. Meu marido levava nossas duas filhas para a Escola Dominical da Ciência Cristã e eu ficava em casa e ouvia, no rádio, a função religiosa de minha igreja.
Eu vinha consultando um médico havia muitos meses, devido a um problema de saúde contínuo, quando ele me informou que tencionava me internar em um hospital, por três semanas, para fazer exames mais detalhados. Ele disse que estava preocupado, pois poderia tratar-se de uma doença muscular incurável, o que confirmava minhas próprias suspeitas. Eu não queria ser alvo de tratamentos experimentais. Quando voltei para casa e falei sobre isso com meu marido, ele insistiu que eu fosse com ele assistir a uma conferência da Ciência Cristã, naquela noite. Minha resposta foi: "Como isso poderia me ajudar?" Mas, para agradá-lo, concordei em ir.
Chegamos ao local da conferência bem na hora de ela começar e tivemos de ir ocupar os lugares da frente, pois o auditório estava lotado. A conferência era baseada nos Dez Mandamentos e eu fiquei enlevada com a mensagem. Quando acabou, eu estava completamente curada. As pessoas que conheciam meu marido perceberam que aquela mulher que estava claramente doente quando entrou na igreja, era a mesma que agora saía livre e cheia de alegria. A caminho de casa, eu disse a meu marido: "Agora, quero me tornar membro d'A Igreja Mãe e de sua igreja filial."
Tempos depois nos mudamos para a Flórida. Em minha nova casa, comecei a trabalhar na remoção de cascalho de uma área grande do pátio para fazer um canteiro de flores. Trabalhei nisso um dia inteiro e tirei muitas pedras. No dia seguinte, insensatamente, exagerei no trabalho, pela força de vontade de terminar o serviço. Acabei me arrastando para dentro de casa. Meu marido me carregou para a cama, onde fiquei por um mês, incapaz de me mover do quadril para baixo. Eu me perguntava se jamais seria capaz de andar novamente.
Durante esse período, eu orava para entender melhor a Deus, para saber o que mais seria necessário para a cura se realizar. Então vieram-me ao pensamento estas palavras: "Você ama a Deus?" Eu respondi afirmativamente, mas ouvi mais duas vezes a mesma pergunta. Cada vez eu respondi do mesmo jeito e estava frustrada por ouvir três vezes a mesma pergunta. Finalmente, eu disse: "Pai, por favor, faze-me ouvir o que eu preciso saber!" Veio-me, então, esta pergunta à consciência: "Você está com medo?" E eu tive de admitir que estava temerosa. Percebi que, se estava com medo, não estava confiando em Deus e não poderia dizer que O amava. Imediatamente me sentei, pus os pés para fora da cama, levantei-me e andei como se nada tivesse acontecido. Foi uma cura instantânea.
Para mim a Ciência Cristã é o único modo de vida e significa mais do que qualquer outra coisa que conheço.
Spring Hill, Flórida, E.U.A.
 
    
