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Ame-o mais!

Da edição de outubro de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


Meu filho de quatro anos havia machucado o tornozelo e andava saltitando sobre uma perna só. Minha esposa e eu oramos com ele, e o progresso era evidente. Depois de alguns dias, porém, o problema começou a piorar. À noite, fiquei acordado até tarde, consolando o menino, que chorava, queixando-se da dor no pé. Voltei-me a Deus de todo o meu coração, buscando uma compreensão mais clara do que era necessário para que esse pequenino sarasse. Pres-tei atenção para ouvir a mensagem de Deus e ouvi em pensamento: "Você precia amar mais esse menino."

Nosso filho se acalmou enquanto um novo propósito de amá-lo incondicionalmente tomava forma em meu pensamento

Amá-lo mais? Como poderíamos amá-lo mais do que já o amávamos?

"Você precisa amá-lo mais", repetiu a mensagem.

Eu fiquei pensando. Por que será que me foi dito para amá-lo mais?

Ao longo dos meses anteriores, nosso filho não tinha sido tão dócil como seria desejável. Coisas simples como levar o prato para a cozinha ou recolher os brinquedos, nunca eram feitas sem protestos. Nós repetíamos que ele era capaz de fazer as coisas por si mesmo, mas a situação não melhorava, pelo contrário, piorava.

"Amá-lo mais". Continuei a ponderar. Será que eu o estava amando, quando o via manipular as circunstâncias a seu favor? Em realidade, essa nossa opinião de que ele agia como incapaz de fazèr as coisas, não estaria fortalecendo seu desejo de agir assim? Não haveria, porventura, uma maneira mais saudável de começar a corrigir sua maneira de ser?

"Amá-lo mais." Eu ponderei um pouco mais a fundo.

Rotular nosso filho como alguém que queria tirar vantagem da generosidade alheia, não era amor. Os filhos de Deus dão aos outros o que eles mesmos receberam de Deus, e fazem isso com amor. Este filho de Deus era o que minha esposa e eu precisávamos ver mais claramente. Nós precisávamos parar de julgá-lo e de considerá-lo um pequeno arrogante. Precisávamos deixar de pensar nele como um menino desobediente.

Para amá-lo mais, precisávamos andar uma milha a mais, como nos ensinou Jesus, no Sermão do Monte (ver Mateus 5:41). Precisávamos amá-lo com tanta pureza, a ponto de ele sentir a presença do Amor divino atuando em sua vida, mais do que ele havia sentido antes. Naquele momento, fiz uma promessa a mim mesmo. Eu o vestiria com amor, todas as manhãs, embora ele pudesse vestir-se sozinho. Eu o ajudaria a encontrar os sapatos, muito embora já lhe tivéssemos dito centenas de vezes para guardálos em seu quarto. Eu abriria a porta do carro para ele, apesar de ele ser inteiramente capaz de abri-la por si mesmo. Eu simplesmente o amaria, amaria, amaria e desfrutaria com prazer cada minuto da oportunidade de ser um bom exemplo para ele.

Nosso filho imediatamente se acalmou e adormeceu, enquanto este novo propósito de amá-lo incondicionalmente tomava forma em meu pensamento. Voltei para a cama e disse à minha esposa que nós precisávamos amá-lo mais. "Como assim?" perguntou ela admirada. Expliquei o que eu havia pensado. Ela concordou. Nós dois podíamos amá-lo mais.

Nosso filho dormiu tranqüilo a noite toda. Na manhã seguinte, não houve mais lágrimas nem queixas de dor. A partir daí, ele se recuperou rapidamente e logo estava correndo com os dois pés, como se nada tivesse acontecido. Além disso, ele passou a desempenhar melhor as tarefas que legitimamente lhe cabiam — e sem queixas. Quando começamos a pôr em prática a idéia de "amá-lo mais", ele começou a querer fazer mais coisas por conta própria. Este foi um progresso muito importante.

O verdadeiro amor nunca se desgasta. Ele vem de Deus em quantidades infinitas, e expressa-se através do homem. Deus o propaga. O homem o reflete. E é uma alegria compartilhá-lo.

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