Os relatos da Bíblia sobre a tentação de Jesus, no deserto, não dão nenhuma indicação de que o tentador — descrito como Satanás — tenha encontrado a mínima receptividade no pensamento do Mestre. É verdade que a tentação de trair sua missão, estabelecida por Deus, veio a Jesus ainda uma segunda e uma terceira vez. Contudo, Jesus rejeitou todas as três, imediatamente. Quando a terceira tentação se apresentou sob a forma de um flagrante convite a violar o Primeiro Mandamento, Jesus respondeu: "...Retira-te, Santanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto." Então o diabo o deixou e "eis que vieram anjos e o serviram" (Mateus 4:10, 11).
Como é que o Mestre conseguia resistir tão prontamente à tentação? Talvez porque estivesse constantemente cônscio de sua própria identidade de Filho de Deus. Não havia nele nenhuma característica ou disposição que pudesse ser influenciada por alguma persuasão enganosa. Jesus refutou a noção de que um reino material e um poder temporal pudessem acrescentar um til ao domínio, dado por Deus, que ele já possuía.
Ao descobrir a Ciência do Cristianismo, Mary Baker Eddy chegou à conclusão de que as obras de cura de Jesus tinham como fundamento sua aceitação absoluta da totalidade e da bondade de Deus, bem como a consciência de que ele próprio, como Filho de Deus, estava incluído nessa totalidade e bondade por ver a todos como filhos e filhas de Deus, ele foi capaz de reivindicar essa perfeição e inteireza para todos aqueles com quem entrava em contato. Isso resultava na cura da doença, do pecado e até da morte.
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