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Apague o cigarro, para sempre

Da edição de abril de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


Comecei a fumar aos quinze anos. Pensando nisso agora, nem sei o que foi que me atraiu para o hábito de enfiar na boca uma coisa acesa e inalar sua fumaça, sem contar o fato de que meu dinheiro se reduzia a um montinho de cinzas e tocos de cigarros, e só me sobrava um péssimo hálito.

Contudo, estava preso ao hábito, eu gostava de fumar. Por isso, quando a vida me levou de volta à fé de minha juventude, a Christian Science, não pensei em parar de fumar os meus três maços por dia. Algum tempo antes eu havia tentado parar, meramente com a força de vontade, e tinha sido muito ruim, física e mentalmente. Mesmo sem estar com o cigarro aceso, eu gostava de sentir o cheiro do cigarro dos outros. Se estava perto de pessoas fumando, eu apreciava o aroma. Logicamente, voltei a fumar, achando que o cigarro faria parte de minha vida para sempre.

Todavia, à medida que meu estudo espiritual se aprofundava, um pensamento — uma mensagem de Deus — não me deixava. Eu continuava a me perguntar: “Que exemplo você está dando para sua filha?” Quando eu estava na escola, tinha visto muitos jovens seguir o exemplo dos pais e começar a fumar bem cedo na vida.

Assim a batalha começou. “Dê o bom exemplo”, dizia-me Deus. “Mas eu gosto de fumar”, argumentava eu. E assim foi indo, dia após dia. Embora eu continuasse a fumar como uma chaminé, Deus estava me conduzindo para a liberdade.

Em meu estudo dos Evangelhos, o verbo crer, que Cristo Jesus usa inúmeras vezes, chamou-me a atenção. Há um ponto em que ele diz aos discípulos: “Se tiverdes fé e não duvidardes,. .. se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá.” Ele conclui: “E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mateus 21:21, 22).

Assim sendo, tudo se resumia nisso: “O que é que eu estava acreditando?” Será que esses canudinhos brancos tinham mais poder sobre mim do que meu Pai celestial, onipotente e supremo? À medida que minha fé e confiança em Deus aumentavam, eu comecei a acreditar que Ele me libertaria desse hábito desagradável e dispendioso. Esta declaração de Ciência e Saúde reforçou minha fé: “Deus está em toda parte, e nada afora Ele está presente ou tem poder. O Cristo é a Verdade ideal, que vem curar a doença e o pecado mediante a Ciência Cristã e que atribui todo poder a Deus” (p. 473).

Quanto mais eu pensava nisso, mais claro ficava para mim que, quando eu compreendesse que os cigarros não tinham poder sobre mim, eles não teriam realmente nenhum poder sobre mim. Deus é o único poder; eu precisava reconhecer esse fato.

Então, uma noite, quando eu estava para reabastecer meu suprimento de cigarros, uma declaração de Jesus não me saía da cabeça: “Para Deus tudo é possível” (Mateus 19:26). Percebi que tinha chegado a hora de largar o vício de uma vez por todas. Pedi a um praticista da Christian Science que orasse comigo a esse respeito. A noite foi avançando e meu último maço de cigarro foi se esvaziando. Encontrei essa frase, em Ciência e Saúde: “Não é necessário acrescentar que o uso do fumo ou de bebidas alcoólicas não está em harmonia com a Ciência Cristã” (p. 454). Isso fez com que minha decisão fosse terminante.

À medida que minha fé e confiança em Deus aumentavam, eu comecei a acreditar que Ele me libertaria desse hábito.

Pouco antes de me deitar, fumei meu último cigarro. Depois de apagá-lo, joguei fora tudo o que poderia despertar em mim a vontade de fumar. Aí exclamei: “Pois bem, meu Pai, deixo tudo em Tuas mãos”, e fui dormir.

Quando acordei, na manhã seguinte, percebi que algo estava diferente. Antes de me levantar, orei pedindo forças. Aí comecei meu dia. O que eu posso dizer daquele primeiro dia sem o cigarro, é que toda e qualquer descrença no nosso Pai foi silenciada para sempre. Não há comparação entre aquela primeira vez, em que tentei parar pela força de vontade e esta, em que me entreguei a Deus. Exceto por uma pontadinha de vontade naquele primeiro dia, não tive nenhum dos sintomas que me haviam atormentado na vez anterior.

O que completou minha certeza de que era Deus quem estava atuando, foi eu ter de passar perto de pessoas fumando, uns dois dias depois, e sentir total repulsa pelo cheiro do cigarro! Foi uma lição e tanto! Ficou claro para mim que, quando entregamos um problema a Deus e somos receptivos à Sua orientação, conseguimos realmente sentir que Ele toma conta de nós. Quando pus toda minha fé em Deus e compreendi que Ele tem todo o poder, Ele me libertou desse hábito, praticamente de um dia para o outro. Vi como é verdadeira esta declaração de Ciência e Saúde: “Quando o homem é governado por Deus, a Mente sempre presente que compreende todas as coisas, o homem sabe que para Deus tudo é possível. O único caminho que conduz a essa Verdade vivente, que cura os doentes, encontra-se na Ciência da Mente divina, como foi ensinada e demonstrada por Cristo Jesus” (p. 180).

Não importa que tipo de algemas o estão acorrentando, quando você procura a Verdade, essa Verdade o libertará. A confiança total na onipotência de nosso Pai irá, sem sombra de dúvida, realizar maravilhas em sua vida.

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