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Deus jamais criou um valentão malvado

Da edição de abril de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


Marcelo estava na quarta série, e gostava de ir à escola. Gostava da professora e dava-se muito bem com os colegas da classe. Ele e a mãe sempre conversavam sobre como havia sido o dia, e ele contava o que acontecia na escola.

Mas um dia ele começou a dizer à mãe, logo pela manhã, que não estava com vontade de ir à escola. Várias vezes, da escola haviam telefonado para o local de trabalho da mãe, pedindo-lhe para ir buscá-lo na enfermaria. Sempre, ao chegar em casa, Marcelo já estava bem.

O menino sempre contava para a mãe tudo o que acontecia na escola, mas nessa época parecia incapaz de dizer-lhe qual era a dificuldade que ele estava tendo. Sempre que a mãe percebia que ele tinha um problema, ela orava, e dessa vez ela também orou. Embora não soubesse exatamente o que estava acontecendo, ela sabia que para Deus não há segredos. Decidiu marcar uma reunião com a professora de Marcelo.

Durante a reunião, a professora ajudou o garoto a contar para a mãe a respeito de Cláudio, um menino maior que tinha fama de maltratar os mais novos. Eles participavam da mesma aula de leitura, onde estavam meninos da quarta, quinta e sexta séries, e esse ano Cláudio havia escolhido justamente Marcelo para ser sua vítima. Ele dava rasteira no Marcelo, empurrava-o para dentro do armário e, algumas vezes, tirava seu material de escola. A professora disse que não adiantava falar com a família de Cláudio, pois ele era tratado agressivamente pelo pai. As conversas anteriores que haviam tido com a família do menino, não haviam adiantado nada.

Quando chegaram em casa, depois da reunião, Marcelo e a mãe decidiram orar juntos. Falaram a respeito de ver Cláudio como a imagem e semelhança de Deus, seu verdadeiro Pai que o amava. Também leram novamente as sete palavras da definição de Deus, que a Sra. Eddy dá no livro Ciência e Saúde: “Princípio; Mente; Alma; Espírito; Vida; Verdade; Amor” ( p. 587). Eles raciocinaram que, se Deus é Mente e Deus é Amor, Ele só podia conceder pensamentos bons e amorosos a todos os Seus filhos. Também encontraram nesse mesmo livro estas duas poderosas promessas: “O Amor tem de triunfar sobre o ódio” (p. 43), e “Revestido com a panóplia do Amor, estás ao abrigo do ódio humano” (p. 571).

Marcelo e a mãe prometeram um ao outro que amariam Cláudio sem restrições, como Deus o amava. Eles se recusaram a ver um filho de Deus como sendo um valentão.

Agora, Marcelo tinha um plano de ação — aceitar como real somente o que Deus sabia a respeito de Cláudio. Ele sabia que podia sempre confiar em Deus para manter ambos protegidos e felizes.

Marcelo pôs esses pensamentos em prática, na escola. Ele não teve mais medo do colega. Conseguiu até tratá-lo como amigo! Em poucos dias, Marcelo voltou a sorrir de manhã e novamente sentiu vontade de ir à escola. Cláudio tinha deixado de ser agressivo e eles até ficaram amigos!

Quando a mãe teve outra reunião na escola, a professora não somente falou do bom desempenho de Marcelo, mas também comentou sobre a marcante mudança para melhor, no comportamento de Cláudio. Ambas sentiram-se gratas pelo problema ter sido resolvido.

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