Certa noite minha namorada e eu fomos abordados na porta de casa por três rapazes armados.
Eles entraram no nosso carro e pediram para rodarmos pela cidade. Então eles começaram a revirar minha bolsa, carteira e compartimentos do veículo. Eu observava os dois no banco de trás pelo espelho retrovisor e percebi que a minha namorada, sentada entre dois deles, orava. Eles não permitiam que conversássemos, mas não podiam impedir que nosso pensamento estivesse em oração. O rapaz que estava comigo na frente fazia muitas perguntas: se eu tinha alguma arma, para onde eu estava indo. Eu lhes disse que pegassem o que precisavam e que nos liberassem. Consegui, com calma orar o Pai-nosso, as duas primeiras palavras: “Painosso”, que nos asseguram instantaneamente que nós temos um só Pai, que naquele preciso momento protegia a cada um de nós. Eu sabia que a Mente divina é, na realidade, nossa única inteligência e habilita-nos a pensar e agir com domínio.
Ele pegou o dinheiro da carteira, examinou o talão de cheques, que estava todo cruzado e pediu cartões do banco. Continuei orando, porque os cartões estavam na carteira, mas ele jogou tudo para o rapaz do banco traseiro e nenhum deles viu os cartões. Minha namorada também ia conversando com os dois atrás, mas como eles tinham colocado o som do CD muito alto, nada se ouvia com perfeição. O rapaz do banco da frente perguntava sempre para o de trás: “vamos liberar?” De repente, ele me fez entrar numa rua escura. Aí pensei com confiança: “Pai, está tudo nas Tuas mãos.” O domínio Deus já nos deu, essa herança maravilhosa. Como filhos amados de Deus, temos o direito divino de aceitá-la. No entanto essa herança não é apenas nossa, pertence a todos os filhos de Deus. E Ele a ninguém deixa fora da onipresença do Amor divino.
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