Num recente programa da edição radiofônica do O Arauto da Christian Science,
comentaram a situação econômica do Brasil nestes últimos meses. Buscando exemplos apresentados na Bíblia, a entrevista mostra como a aplicação da lei espiritual e do poder de Deus traz soluções e consolo.Katharina Helmick — Quando uma economia se desestabiliza, a necessidade de cumprir com pagamentos parece um peso angustiante. Os juros altíssimos, a desvalorização da moeda e a situação financeira faz com que muita gente fique sufocada por dívidas assumidas anteriormente.
Na antiguidade era comum um credor mandar um devedor à prisão, ou exigir-lhe como pagamento um filho, como escravo. A idéia de perdoar uma dívida, nesse caso, tem uma conotação muito humana, inclui a noção de perdoar por amor, por compaixão. Não estamos falando de deixar de fazer pagamentos, mas de introduzir o senso de amor ao próximo, diante de relações angustiantes e tensas. É o caso exemplificado por nosso Mestre, Cristo Jesus, na parábola do credor incompassivo (Mateus 18). Jesus utiliza esse exemplo ao responder à pergunta de Pedro: “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” E continua a explicação: “Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos...” Diante da súplica de um de seus servos, que lhe pede: “Sê paciente comigo, e tudo te pagarei”, o rei lhe perdoa uma grande dívida. Mas esse mesmo servo não perdoa uma pequena dívida de seu conservo, e o manda à prisão, onde ele fica impossibilitado de trabalhar para conseguir os meios para fazer pagamentos. Informado do ocorrido, o rei o repreende: “Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?”
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