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Já fui curada de um problema...

Da edição de abril de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


Já fui curada de um problema na garganta, que costumava ir e vir; fui curada das conseqüências de um machucado, causado por um ancinho enferrujado que ficou acidentalmente espetado no meu pé; venci resfriados, cortes profundos nos pés e nas mãos, além de muitas outras dificuldades. A cura que eu gostaria de contar aqui é a de um problema que ocorreu na época em que eu trabalhava como administradora, numa instituição que estava enfrentando problemas financeiros e gerenciais. As reuniões de diretoria, que se realizavam a cada duas semanas, eram longas e trabalhosas. Eu tinha de dirigir cento e sessenta quilômetros todos os dias para ir e vir do emprego, e muitas vezes trabalhava até tarde da noite para dar conta do enorme volume de trabalho. Ao mesmo tempo, meu filho mais novo, adolescente, havia se envolvido com amigos e atividades que estavam preocupando a mim e ao meu marido. Eu assumia toda a responsabilidade de resolver todas essas questões, e estava totalmente esgotada, enquanto as coisas só pioravam, em vez de melhorar.

Quando esses problemas começaram a me afetar, pedi a um praticista da Christian Science que me desse tratamento pela oração e fui para uma casa de repouso para Cientistas Cristãos, achando que, com uns poucos dias de estudo tranqüilo, tendo outras pessoas cuidando de minhas necessidades, eu já estaria em condições de voltar à minha rotina normal. Aqueles “poucos dias” acabaram sendo sete meses de graves problemas de ordem física, emocional e mental. O problema principal parecia ser a incapacidade de digerir alimentos, incapacidade essa acompanhada de muitos outros sintomas. Perdi bastante peso e grande parte do cabelo. Houve um momento em que a família e os amigos temeram por minha vida.

Embora eu parecesse estar no fundo do poço, durante grande parte desses sete meses houve também momentos inspiradores. Um deles foi depois de semanas de luta com a tentação de tirar radiografias para poder dar um nome ao problema. Quando expus esse pensamento ao praticista, ele disse calmamente que, se eu quisesse, podia tirar as radiografias. Mas ele me pediu para pensar um pouco. Alertoume para o fato de que as radiografias só mostrariam imagens da matéria, por isso não poderiam mostrar a realidade. Perguntoume se eu queria mais imagens da matéria, em minha vida. Eu não queria. Agradeci-lhe, aliviada. Fiquei livre para deixar de pensar no que haveria de errado comigo, e voltar meu pensamento para o que estava certo comigo como filha de Deus.

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