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Dependência das drogas vencida através da oração

Da edição de maio de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


Sempre acreditei que as drogas (inclusive bebidas alcoólicas) têm um poder destrutivo e que nada pode ser feito para impedir que seus efeitos invadam escolas, destruam famílias, encham as prisões e estraguem as relações humanas, as comunidades e a própria sociedade. Agora, já não acredito mais nisso, porque descobri que Deus tem todo o poder — Ele é o único poder.

As minhas duas filhas gostavam de freqüentar a Escola Dominical da Christian Science. Durante sua adolescência, nós, muitas vezes, debatíamos juntas o problema das drogas e eu tinha a certeza de que elas estariam livres da atração por esse vício. Ao mesmo tempo, ao observar outros jovens sucumbirem às drogas, eu costumava aceitar o problema como sendo real, rotulava-os como viciados e sempre procurava um motivo, ou uma desculpa, para o problema, como: "Os pais deles sempre deram muita liberdade aos filhos e esse é o resultado desse tipo de educação." Esse modo de pensar, cheio de justiça própria, impedia-me de perceber que um problema semelhante estava surgindo dentro de meu próprio lar.

Uma de minhas filhas não conseguiu resistir à pressão dos colegas para experimentar drogas e ficou completamente envolvida por essa ilusão. Parecia impossível que uma coisa dessas pudesse acontecer com ela, uma moça tão inteligente. Ela se isolava, mentia, negava ter qualquer problema e fazia amizades com outros jovens com quem o único ponto em comum parecia ser o interesse pelas drogas e pela maneira obscura de viver que acompanha o vício.

No começo, eu me senti sem forças para ajudá-la. Ameaças de castigos em nada adiantaram. A atmosfera em casa ficou tensa; às vezes parecia que estávamos em guerra. Contudo, eu me senti grata porque agora nós todos estávamos alerta ao problema. Mary Baker Eddy, num artigo intitulado "O Caminho", em Miscellaneous Writings, escreve: "O erro posto a descoberto está em dois terços destruído e o terço restante se destrói por si mesmo, porque somente estimula e fornece um propósito para uma maior demonstração" (p. 355). Isso me deu muita confiança. Meu marido e eu nos volvemos ao nosso amoroso Pai-Mãe, Deus, orando com convicção e procurando humildemente a orientação e ajuda divina na Bíblia e nos escritos de Mary Baker Eddy. Também pedimos a um praticista da Christian Science para orar conosco.

Houve duas idéias básicas que me conduziram a uma completa paz espiritual e à convicção de que as drogas não podiam escravizar a minha filha, nem ninguém mais. A primeira foi vê-la como Cristo Jesus a teria visto, conforme diz esta passagem de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: "Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes" (pp. 476 477). O resultado imediato dessa maneira correta de vê-la, dia a dia, foi que ela começou a expressar o desejo de ficar livre das drogas e, pela primeira vez, pudemos orar todos juntos, em família, pela solução do problema.

A segunda idéia veio enquanto eu ponderava a primeira frase da "exposição científica do ser". Comecei a perceber que, como "não há vida, verdade, inteligência nem substância na matéria" (Ciência e Saúde, p. 468), também não poderia existir nenhuma vida, verdade, inteligência, substância — nenhuma atração, fascinação, encantamento, satisfação, envenenamento, dependência, benefício, causa, efeito ou poder — nas drogas. Refleti profundamente sobre esse fato. Quando o compreendi totalmente, desapareceu por completo o sonho de que as drogas poderiam ter influência sobre a minha filha ou sobre quem quer que fosse. Não havia nada nas drogas capaz de atrair minha filha, prejudicar o seu bem-estar ou estragar a nossa paz familiar. As drogas não tinham poder algum para afetar ou destruir nem um filho de Deus sequer, muito menos uma comunidade ou a sociedade inteira.

Ao cabo de seis meses, a nossa filha estava completamente livre da dependência das drogas e o seu estado de espírito voltou a ser feliz e normal. A cura completa incluiu uma mudança de caráter. Como resultado dessa cura, ela se tornou menos egoísta e mais autoconfiante. Começou a sentir o desejo de ajudar os outros e teve participação ativa na redução do problema das drogas na escola dela e em nossa comunidade. Agora, ela está fazendo muitas novas amizades com ótimos jovens que compartilham de suas qualidades e que apóiam tudo o que ela conseguiu. Eles estavam desde o início ao seu lado, mas ela não apreciava a posição firme que eles estavam tomando na vida, até que ela mesma foi compelida a tomar posição e se firmar.

Considero um grande privilégio o fato de ter tido esse desafio pessoal. As verdades que me esforcei por compreender e aplicar, cada dia, ficarão para sempre comigo. Ponho-me a orar cada vez que percebo algum envolvimento com drogas, seja nas ruas, nas escolas ou na televisão. Não aceito mais de maneira passiva a mentira de que haja alguma causa ou algum efeito nas drogas, inclusive nas bebidas alcoólicas, porque consegui comprovar cientificamente que Deus, o bem, é a única causa e não pode haver efeito algum proveniente daquilo que não é causa.

Sou muito grata por essa evidência clara do poder do Amor infinito para redimir e purificar. A Christian Science provou ser uma religião de cunho prático, porque atendeu às necessidades da minha família por quatro gerações.


A cura relatada acima mudou a minha vida por completo. Fui criada no ambienta da Christian Science, mas nunca havia entendido realmente como aplicar, na minha experiência diária, aquilo que eu tinha aprendido.

Num período de cerca de seis meses, lutando constantemente contra a tentação, ficou claro para mim que o verdadeiro poder da vida e a alegria emanam de Deus e não dos produtos químicos dos quais eu acreditava precisar. Pareceu-me, então, que uma tonelada de pedras havia sido removida de meus ombros. As pessoas que eu considerava minhas adversárias eram, de fato, as que mais me amavam. Sou extremamente grata por essa cura e, naturalmente, pela Christian Science.

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