Há anos, estive envolvida numa relação lésbica que durou algum tempo. Eu achava que esse relacionamento era uma expressão natural de amor. Eu também era cristã e procurava um crescimento espiritual e durante algum tempo mantive os dois conceitos a respeito de mim mesma, cristã e lésbica. Todavia, o desejo de crescimento espiritual e finalmente me levou a desistir desse estilo de vida.
Ao olhar para o espelho, o que você vê: estereótipos ou qualidades espirituais? Tais qualidades não estão vinculadas a um gênero específico, ou a idade, ou a um grupo ético. Todos expressamos a Deus. Essa é nossa verdadeira identidade.
Durante o período em que participei da comunidade gay, ocasionalmente ouvia outros cristãos falarem sobre a necessidade de curar o homossexualismo. Eu pensava sobre isso, mas nunca ouvi um argumento sólido sobre o motivo pelo qual meu estilo de vida seria pecaminoso ou incompatível com o cristianismo. Descobri que a maioria dos homossexuais não acham que o relacionamento com alguém do mesmo sexo, baseado no respeito mútuo, necessita de cura, especialmente quando ambos os parceiros desempenham um papel significativo no próprio trabalho, na comunidade e na própria igreja. Essa era minha opinião, também. Não importava quantas vezes ouvisse dizer "é pecado" ou "a Bíblia condena o homossexualismo", minha opinião não iria mudar. Na verdade, eu questionava por que as pessoas que se opunham a nós não podiam simplesmente demonstrar mais tolerância e apoio.
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