Conheci a Christian Science há muitos anos. Meu ex-marido estudava essa Ciência e freqüentava A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, mas eu não. Quando um de nossos filhos estava com dezoito meses, foi acometido de um tipo de hemorragia. O sangramento ocorria diversas vezes ao dia, mas eu não quis levá-lo ao médico. Comentei com o pai a respeito, e ele ligou para uma praticista da Christian Science para orar conosco. Falei com ela pelo telefone. Apesar de o inglês não ser a minha língua, eu a entendi completamente. Não houve nenhuma barreira, foi como se ela estivesse falando meu próprio idioma, o espanhol. Depois dessa conversa, passei a ver o bebê como idéia espiritual, completamente bem. Pouco depois de desligar o telefone, fui vê-lo. Ele estava brincando, muito alegre, com seu irmão maior. A hemorragia cessou no mesmo dia e a cura foi permanente. Uns dois meses depois, comecei a frequentar a Igreja e a estudar essa Ciência.
Anos mais tarde, meus três filhos estavam brincando na sacada de nosso apartamento, que dava para o pátio de outro prédio. Eu estava cuidando de meus afazeres domésticos e, em dado momento, o meu filho do meio veio contar-me que o irmão havia caído da sacada. Morávamos no segundo andar, a mais de quinze metros de altura do solo. Desci rapidamente. Os vizinhos já haviam chamado a ambulância, polícia e bombeiros. Ao chegar perto do menino, peguei-o no colo. Repeti, por diversas vezes, a Exposição Científica do Ser, conforme consta no livro Ciência e Saúde, de Mary Baker Eddy. Começa assim: "Não há Vida, Verdade, nem inteligência na matéria" (p. 468). A idéia de que não há vida na matéria foi muito importante para mim. Eu compreendi que meu filho era espiritual, uma idéia de Deus, sempre intacta. Pensava, firmemente, que a Mente divina, Deus, o havia criado perfeito e que nada poderia afetar essa perfeição. Não visualizei a queda, nem possíveis consequências físicas. Mantive meu pensamento elevado espiritualmente, reconhecendo que Deus estava governando tudo, a todo instante.
Quando a ambulância chegou, os enfermeiros perguntaram-me se o menino estava vivo. Eu disse que ele estava bem. Não havia nenhum sinal de fratura ou sangue. Entretanto, tive de entregá-lo para que fizessem os exames necessários, conforme exige a lei. Meu marido o acompanhou na ambulância e eu fiquei em casa, orando. Além da Exposição Científica do Ser, o salmo 91 foi-me de grande ajuda. Senti que meu filho estivera sempre seguro nos braços do Altíssimo, à sombra do Onipotente Pai-Mãe Deus. Por isso, eu poderia confiar plenamente nos cuidados divinos.
Mais tarde, meu marido me telefonou do hospital, dizendo que nenhum osso estava quebrado ou fraturado, mas que o menino precisaria permanecer em observação durante vinte e quatro horas. Pedi a uma praticista da Christian Science para que orasse conosco. Mantive meu pensamento firme no fato de que nada havia acontecido no reino de Deus, onde só a harmonia governa e nada de errado pode acontecer. Lembrei-me do exemplo de Jesus: ele sempre curava aqueles que tinham fé e desejavam a cura. E suas curas não eram parciais ou temporárias, mas sim completas e permanentes.
No sábado pela manhã, meu filho recebeu alta, antes de se completarem as vinte e quatro horas necessárias para observação. Entretanto, deram-lhe duas muletas para que pudesse andar. Quando eu o vi, afirmei-lhe que Deus o havia criado perfeito. No dia seguinte, ele foi à Escola Dominical da Christian Science. Quando chegamos em casa, ele me disse: "Mamãe, não preciso mais dessas muletas!" Na segundafeira foi à escola. Nenhuma de suas atividades foi interrompida. A diretora veio falar comigo, pois estava estarrecida com o rápido restabelecimento e pude, então, afirmar-lhe que para Deus tudo é possível. Essa criança cresceu sadia e jamais teve sequelas daquele incidente. E isso ocorreu há mais de vinte anos.
Em outra ocasião, pude novamente comprovar a eficácia da oração quando meu ex-marido estava trabalhando com uma furadeira e, por descuido, a máquina pegou um de seus dedos, cortando-o profundamente. Ele caiu, desfalecido, no chão. Aproximei-me, e apesar do temor, comecei a orar. O seu semblante estava pálido e minhas pernas tremiam. Com toda minha confiança, voltei-me a Deus e, novamente, a Exposição Científica do Ser, os salmos 23 e 91 me foram de grande auxílio. Eu me acalmei e permaneci em estado de oração. Coloquei uma faixa em seu dedo, sem nenhuma medicação. Logo depois, ele espirrou três vezes e eu me lembrei da passagem bíblica, quando Eliseu ressuscitou uma criança, que antes de despertar, espirrou sete vezes (ver II Reis 4:32–35). Senti um alívio muito grande e perdi o medo. Ao despertar, não se lembrou do que ocorrera. Uma semana depois, a faixa saiu sozinha e o dedo estava perfeito, sem nenhum sinal do corte.
Sou muito grata por ter conhecido a Christian Science e, consequentemente, as obras de cura de Cristo Jesus e de Mary Baker Eddy. Também sinto imensa gratidão pelos ensinamentos do livro Ciência e Saúde e pelos praticistas da Christian Science.
Boston, Massachussets E.U.A.
