Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Quando é que o bastante é suficiente?

Da edição de junho de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


Para muitos, esta é uma época de crescimento sem precedentes. Economias robustas trouxeram consigo a promessa de mais oportunidades, a realização de grandes avanços tecnológicose a introdução de novos serviços e produtos. Apesar de tudo, algumas pessoas ainda sentem que não é o bastante. Estão em busca de algo mais.

Por outro lado, para um grande número de pessoas, os tempos não são tão bons assim. A despeito da prosperidade sobre a qual ouvem falar o tempo todo, não vêem sinal dela em sua própria vida. Tentando prever todas as suas necessidades e como elas serão supridas, essas pessoas se preocupam, achando que amanhã não terão recursos suficientes. Elas estão se perguntando se não existe algo melhor.

São muitas as vezes em que somos tentados a ver essas questões — e sua solução — somente em termos materiais. Se parece estar faltando algo bom na vida, talvez pensemos que a necessidade primordial seja somente de mais dinheiro ou de novos aparelhos ou de alguma outra coisa. Contudo, existe a necessidade mais profunda, que supera todo o resto, e que todos temos, de viver uma vida cheia de significado, estabilidade, propósito, esperança, confiança, inteligência, satisfação — cheia de tudo o que pode ser obtido com idéias espirituais.

Portanto, a sensação de que falte algum bem na nossa vida, requer muito mais uma solução de caráter espiritual. "Deus vos dá Suas idéias espirituais, e elas, por sua vez, vos dão o suprimento diário", observou Mary Baker Eddy, que comprovou isso, elevando-se acima da pobreza e da falta de moradia, para uma vida repleta de realizações e imensamente útil. Ela continua: "Jamais peçais para amanhã: é suficiente o fato de o Amor divino ser uma ajuda sempre presente; e se esperardes, jamais duvidando, tereis tudo o de que necessitais, a cada momento" (Miscellaneous Writings, p. 307).

O que algumas vezes nos deixa desanimados é acharmos que estamos separados de Deus, a fonte dessas idéias. Nossos sentidos nos dizem que nós somos responsáveis por manter nosso corpo vestido e alimentado. Que somos nós que temos de construir uma vida de satisfação. Talvez imaginemos que estamos por nossa conta — seres mortais que, na melhor das hipóteses, alimentam a esperança de que exista um Deus em algum lugar que, em caso de dificuldade, olhará por nós e nos ajudará.

Isso é um equívoco a respeito de Deus, que é Espírito eterno, Amor infinito, Mente divina e que tudo sabe. Uma compreensão crescente de Deus nos dá o incentivo e a oportunidade para fazer sempre o melhor que pudermos e sermos os melhores seres humanos que nos for possível. Nossos esforços crescem em produtividade e recompensa, quando compreendemos quem realmente já somos — a imagem inteiramente espiritual de Deus, a idéia completa e satisfeita da Mente. A Mente, não a matéria, é a fonte da substância e da satisfação reais. O Amor perfeito, não uma deidade distante e desatenta, supre tudo o de que necessitamos. Cristo Jesus assegu-rou-nos que: "o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais" (Mateus 6:8).

É possível termos o bem em quantidade suficiente, porque é possível orar. A prática da oração, isto é, amar e ouvir a Deus, revela-nos a verdade de que nunca estivemos separados da Mente divina. Revela-nos que coexistimos com Deus.

Quer estejamos na crista de uma onda de prosperidade econômica, mas ainda não suficientemente satisfeitos com a vida, quer estejamos nos afogando sob uma maré de dívidas, sem saber se teremos fundos suficientes para nos manter à tona — quer estejamos num meio termo — a necessidade fundamental é a mesma: ter maior devoção a Deus e dar mais atenção às Suas idéias espirituais que estão, agora mesmo, governando com inteligência e harmonia o universo de Deus, refletindo Seu amor.

O que descobrimos, quando oramos, pode ser uma maneira nova de usar um talento, um modo melhor de lidar com um relacionamento, mais paciência ou determinação, um recurso que não tínhamos levado em consideração antes, uma direção inteiramente nova para a nossa vida, uma maneira de ampliar nossos conhecimentos ou talvez uma abordagem diferente para alguma tarefa. As possibilidades para o bem são ilimitadas e satisfatórias. Deus, o Amor, está aqui, suprindo as idéias corretas para atender a todas as necessidades. Essa é a economia divina em ação. A moeda corrente desse reino são as idéias espirituais e, sem dúvida alguma, há sempre idéias suficientes.


Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / junho de 2000

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.