Em Estocolmo, na Suécia, alguns membros da igreja estão aprendendo a ajudar os Cientistas Cristãos que necessitam de serviços de enfermagem. Os membros perceberam que precisavam estar melhor instruídos sobre como proceder em situações que requerem cuidados especiais. Como nas listas do The Christian Science Journal não há nenhum enfermeiro da Christian Science, na Suécia, e considerando que as mais próximas casas de repouso da Christian Science se encontram na Alemanha e na Inglaterra, os membros da igreja filial começaram a acalentar a idéia de receberem alguma instrução, a fim de poder oferecer vários tipos de serviços. Por essa razão, Kristina M. Neiman — enfermeira da Christian Science — foi convidada a ir até Estocolmo para dar um curso sobre o tema. Ao comentar uma das razões pelas quais havia sido chamada para dar aulas nesse curso, Kristina disse: "Das enfermeiras registradas no Journal, eu sou a única que fala sueco." Abaixo, ela compartilha com os leitores do Arauto algumas reflexões sobre o curso que ela deu.
Os membros da igreja deram-me uma lista daquilo que desejavam saber. Isso me ajudou no preparo das aulas. Ajudou-me a ver que tipo de informação eu precisava transmitirlhes. Eu também orei para ser guiada a ensinar aquilo que eles precisavam saber. Trabalhei com o artigo do Manual de A Igreja Mãe (Art. 8o,§ 31), que descreve a enfermagem na Christian Science. Esse artigo aparece no Manual sob o título geral de "Disciplina" e o subtítulo "Para a orientação dos membros". Cada membro, individualmente, e cada igreja, coletivamente, podem seguir esse dispositivo à sua maneira. Eu queria transmitir aos alunos que o mais importante, na enfermagem, é a espiritualidade. É a oração que orienta com segurança a pessoa que presta o serviço para que atenda à necessidade específica em cada situação. E o nosso papel principal, ao cuidar dos pacientes, é testemunhar o poder sanador de Deus.
O entusiasmo dos que assistiram aos três dias de reuniões, foi maravilhoso. Cinco membros haviam mostrado interesse no curso, logo no começo. Mas, para minha agradável surpresa, terminei com catorze pessoas na classe – inclusive vários homens. Todos estavam ávidos e dispostos a aprender. Fizeram muitas perguntas. Eu lhes ensinei técnicas que qualquer membro da igreja pode usar a qualquer momento: como levantar a pessoa, como assisti-la com aparelhos que auxiliam na mobilidade, como prestar cuidados pessoais, como preparar alimentos modificados e como dar de comer à pessoa imobilizada.
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