Durante alguns segundos, antes que o regente pegasse a batuta e levantasse os braços, os músicos e toda a audiência permaneceram em silêncio. Em seguida, quando achou que tinha chegado a hora, o maestro começou a reger, indicando a entrada de cada setor da orquestra, de acordo com sua própria compreensão da música, expressando a complexidade do ritmo e da ordem da peça musical.
A platéia ouviu e sentiu a beleza da harmonia que foi realçada pela condução do maestro. Se cada músico tivesse expressado sua própria interpretação da obra, o resultado teria sido uma confusão. Mas todos eles seguiam uma única autoridade; nenhum deles se opôs ao que o regente procurava transmitir.
Assistindo ao concerto, percebi ser possível estabelecer um paralelo entre a harmonia e o ritmo da orquestra e o harmonioso ritmo da criação de Deus. A soberania divina não tem oponente. Se existisse algum opositor, o ritmo divino seria rompido. Todavia, sob o controle de uma única Mente, Deus, toda a criação está incluída no ritmo dEle e não se rebela a esse ritmo. Jamais existiu algum poder para interromper a harmonia espiritual que está sempre em movimento e sempre fluindo. A infinita inteligência divina, ou seja, a sabedoria, mantém o controle absoluto.
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