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Força recobrada após grave fraqueza súbita

Da edição de julho de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


Eu estava de férias com meu marido, minha irmã e meu cunhado. Viajamos da Inglaterra até ao Caribe para fazermos um cruzeiro de navio. Certo dia, estávamos mergulhando ao longo da costa do México e já estávamos dentro da água havia um certo tempo, quando eu, subitamente, não consegui mais me movimentar. Fiquei totalmente sem forças, a ponto de nem poder respirar, só conseguia ofegar. Nós estávamos atrás do grupo maior, mas a minha irmã, que estava atrás de nós, veio ajudar meu marido a me levar até a praia.

Eu orava sem dizer palavras, prestando atenção aos pensamentos vindos de Deus. Lembrando disso, agora, posso dizer que, intuitivamente, sentia que Deus nos estava sustentando e não tive medo. Logo soube que o pessoal encarregado da excursão estava extremamente temeroso e tinha chamado uma ambulância. Um carro de polícia também chegou ao local. O policial insistiu para que eu fosse levada ao hospital. Meu marido permaneceu firme, insistindo para voltarmos ao navio. Consegui fazer entender que esse era também o meu desejo.

Durante esse período difícil, a palavra pressão me vinha ao pensamento e lembrei-me de um trecho de Ciência e Saúde que diz: "Os Cientistas Cristãos têm de viver sob a constante pressão do mandamento apostólico que lhes ordena retirarem-se do ambiente do mundo material e conservarem-se separados dele" (p. 451).

Enquanto éramos levados de volta ao navio, minha irmã viu uma mensagem que me ajudou. No párabrisa de um velho carro que seguia a ambulância, estava, em letras garrafais, a seguinte frase: "NÓS CONFIAMOS EM DEUS". Ela me contou sobre essa mensagem. Eu senti o amor de Deus ali conosco e, conforme disse minha irmã, até esbocei um sorriso. Mais tarde, ela me disse que essa mensagem dissolveu o medo dela, e ela sentiu que tudo estava bem. Naquele mesmo instante, o marido dela também sentiu o medo se dissipar. Chegando ao navio, fui levada de maca até a enfermaria. O médico parecia inflexível: não podia aceitar-me naquelas condições e queria que eu fosse levada para um hospital. Levantei-me da maca, explicando-lhe que eu havia posto toda a confiança em Deus, que eu era Cientista Cristã e que não queria ir para o hospital. Então o médico e a enfermeira me fizeram perguntas sobre meu estado físico e executaram alguns testes. Eu não pude fornecer nenhum histórico médico a meu respeito. Os testes que fizeram nada revelaram de anormal.

O médico disse que eu estava muito doente, que o navio zarparia dentro de uma hora e que eu não deveria estar nele. Disse, ainda, que, no hospital, me seriam aplicadas injeções e feitos testes mais detalhados. Meu marido perguntou, então, se eu não poderia assinar um termo, isentando o navio de toda responsabilidade. O médico concordou imediatamente. Eu lhe expliquei que não estaria ignorando o problema, mas o trataria como entendíamos que deveria ser tratado. Fui levada para a nossa cabina. Senti-me, então, bem mais livre.

Pudemos enviar uma breve mensagem, solicitando a ajuda de uma praticista da Christian Science. Fiquei deitada, enquanto os outros membros da família foram jantar e veio-me este pensamento: "O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-poderoso me dá vida" (Jó 33:4). Foi como se alguém estivesse falando comigo. Reconheci que essa era a verdade de que eu necessitava. (Quando voltamos para casa, fiquei sabendo que a praticista tinha baseado seu tratamento nessa verdade espiritual.) Naquela noite, dormi profundamente e, na manhã seguinte, nós quatro andamos por várias horas debaixo do sol, na antiga e bela cidade de Havana. Eu estava bem.

Eu havia estudado e orado com os trechos da Lição Bíblica semanal, do Livrete Trimestral da Christian Science, e percebera, com gratidão, que a verdade específica de que eu necessitava estava ali. A Lição incluía um versículo sobre o fato de Deus dar fôlego de vida ao povo (ver Isaías 42:5). No outro dia, encontrei o médico de bordo, que ficou muito impressionado e contente de ver que eu estava realmente em forma. Nós reconhecemos a integridade e o desejo de ajudar desse médico. Ao agradecer-lhe pela atenção, ele insistiu em dizer que não tinha feito nada.

Sejam quais forem os desafios que temos de enfrentar, podemos nos volver a Deus como nosso preservador sempre presente e esperar encontrar anjos que supram as nossas necessidades com exatidão, já que, em qualquer circunstância, o Amor divino está sempre nos transmitindo aquilo que precisamos saber.


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