Aos dezessete anos ingressei na marinha dos Estados Unidos. Cerca de quatro ou cinco anos depois, quando estava em um navio de combate, tive uma crise de apendicite. Como não tínhamos médico a bordo, enviaram-me para um navio petroleiro que viajava conosco, em cuja tripulação havia um jovem médico.
Esse médico me disse: “Você está com apendicite e vamos ter de operá-lo”. Ele me aplicou uma anestesia na coluna vertebral, para que eu não sentisse dor durante a cirurgia. Mas, quando ele marcou o local no qual faria a incisão, eu lhe disse: “Estou sentindo o que você está fazendo”. “Você não pode estar sentindo”, disse ele, e continuou com a cirurgia.
Acontece que a anestesia não tinha tido nenhum efeito sobre mim e, quando o médico começou a operação, entrei em estado de choque e morri. Segundo um oficial pertencente ao corpo médico e os outros que estavam presentes, estive morto durante oito minutos. E quando eu estava morrendo, conseguia vê-los e ouvir o que eles falavam. Eles diziam que eu havia morrido e pressionavam o meu peito, fazendo de tudo para reanimar-me. Finalmente disseram: “Não adianta, ele está morto”.
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