Era a época do Natal. Meu marido e minha filha haviam saído e, a certa altura do dia, eu também precisei sair. Voltei antes dos outros e entrei pela porta da garagem. Já ao subir a escada, percebi o que havia acontecido: a porta havia sido arrombada e ladrões tinham entrado. Todos os aposentos haviam sido vasculhados mas, aparentemente, os intrusos haviam fugido ao ouvir-me chegar. Parecia que eles tinham tido a intenção de levar muitas coisas que foram deixadas no chão. Fiquei muito grata pela proteção divina, não só por eles não terem tido tempo de completar o “trabalho”, mas também por terem fugido sem tentar nenhuma agressão pessoal.
Entretanto, haviam levado uma coisa de valor: o telefone celular que eu usava em meu trabalho. Naquela noite, passei muito tempo orando. Em minha oração, afirmei que os filhos de Deus não são vulneráveis à tentação de tirar as coisas dos outros, pois Deus está lhes dando todo o bem, a toda hora. Aquelas pessoas que entraram na minha casa também são filhos de Deus. Eu poderia pensar neles como Deus os criou, isto é, bons e amorosos. Portanto, poderia amá-los e não sentir raiva deles. Também pensei que ninguém tem o poder de nos tirar o bem que a Pai nos dá. Aliás, o bem que vem de Deus é infinito, por isso não pode faltar, em lugar algum.
Na manhã seguinte, fomos avisados do paradeiro do telefone celular e pudemos recuperá-lo. Essa prova da presença e do amor de Deus me fez sentir realmente a atmosfera do Natal. Senti a alegria expressa pelo hino 222 do Hinário da Ciência Cristã:
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