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Reflexões

Somos materiais ou espirituais?

Da edição de julho de 2001 dO Arauto da Ciência Cristã


Quem somos? Quem nos criou? Como fomos criados? Eu gosto de pensar nas respostas que a Bíblia dá a essas perguntas. No primeiro capítulo do Gênesis, lemos: "... disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (v. 26). Vemos aqui que somos a imagem e semelhança de Deus; fomos criados por Ele apenas com a Sua palavra, pois Ele "disse", apenas isso. Nada de barro ou argila.

Deus é Espírito, por isso nós somos espirituais. Suas palavras são idéias, por isso sabemos que Deus é a Mente suprema e nós somos Suas idéias. Como Deus é bom e perfeito, suas idéias são boas e perfeitas. Nada pode mudar isso. Por esse motivo, o Criador abençoou o homem e a mulher que havia criado (v. 28).

Cristo Jesus ensinou e demonstrou, pela cura, pela regeneração e pela ressurreição de outros e de si mesmo, que o homem é abençoado.

Em contraposição a esses fatos espirituais, de acordo com a percepção dos cinco sentidos, vemos um homem material, que nasce, cresce, adoece, sofre, etc. segundo leis que não podem ter sido instituídas por Deus, porque são injustas, imperfeitas e limitadas, exatamente te o contrário daquilo que Deus é. Aquilo que é oposto a Deus só pode ser um erro. É esse erro que vem a ser condenado no segundo e terceiro capítulos do Gênesis, não o homem criado à imagem e semelhança do Criador.

Cristo Jesus ensinou e demonstrou, pela cura, pela regeneração e pela ressurreição de outros e de si mesmo, que o homem é abençoado, não amaldiçoado, e pode vencer o pecado, a doença e a morte. Essa é a salvação que ele nos trouxe e que nós podemos sentir e provar na vida prática.

Eu pude comprovar isso, certa noite, quando acordei com muita dor num dedo do pé. Pensei em acender a luz e olhar o que estava havendo. Mas, logo me lembrei de que não adiantaria nada eu olhar para ver algo que estava errado. Seria mais proveitoso procurar ver mentalmente aquilo que era o certo a meu respeito. Então pensei e afirmei para mim mesma que eu sou uma idéia na Mente, que é Deus. Essa Mente me pensou perfeita e nada poderia mudar esse fato. Lembrei-me de que, se eu pensasse em um sorvete, nada nem ninguém poderia atingir meu pensamento e derreter o sorvete que eu tivesse em mente. Da mesma forma, nada poderia me atingir para me machucar, fazer inflamar ou doer, pois nada pode afetar a Deus e as idéias que Ele tem. A dor foi diminuindo e logo adormeci novamente. De manhã vi uma leve vermelhidão ao redor da unha, mas não tive mais dor e, em pouco tempo, tudo estava normal.

Essas verdades que mencionei, eu as aprendi na Christian Science. Freqüentei a Escola Dominical da Christian Science desde os quatro anos e, desde pequena, aprendi a orar por mim mesma. Tive curas e também fui protegida de doenças contagiosas em diversas ocasiões. Certa vez, eu estava na casa de uma tia e seus netos estavam com catapora. Ela me disse para avisar minha mãe porque eu também iria ficar doente. Não aceitei essa afirmação e não fiquei doente. Em outra ocasião, ajudei a cuidar de uma amiga doente, durante uma noite. Depois descobriu-se que ela estava com rubéola. Ela me disse para me preparar porque eu também iria adoecer. Orei com aquilo que havia aprendido até então e nunca contraí essa enfermidade.

Certa vez, Jesus perguntou a seus discípulos o que era que as pessoas diziam dele (ver Mateus 16:1318). Era como se perguntasse: "Como o povo explica as curas que eu faço?" Os apóstolos repetiram o que tinham ouvido dizer, mas Jesus não ficou satisfeito e perguntou o que eles achavam. Simão respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." O Mestre gostou dessa resposta e foi aí que ele mudou o nome de Simão para Pedro (nome derivado da palavra pedra), para indicar a solidez dessa compreensão. Como diz a Sra. Eddy, em Ciência e Saúde: "Tornara-se agora evidente a Pedro que a Vida, a Verdade e o Amor divinos, e não uma personalidade humana, eram o sanador dos doentes, e constituíam uma rocha, um fundamento firme no reino da harmonia. Apoiado nessa base espiritualmente científica Jesus explicava as suas curas, que pareciam miraculosas aos estranhos" (p. 138).

Pedro havia entendido que era o poder de Deus que curava os doentes e ressuscitava os mortos. Foi sobre essa sólida compreensão espiritual que Jesus estabeleceu sua Igreja. E é essa sólida compreensão espiritual que confere ao homem o poder de cura.

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