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A nossa relação mudou

Da edição de abril de 2002 dO Arauto da Ciência Cristã


Uma manhã me aconteceu uma coisa que me ajudou a entender que Deus mantém toda a Sua criação em ordem. Quando conseguimos perceber que temos ao nosso alcance tudo o que necessitamos, mesmo que seja algo pequeno, as inconveniências e a falta de harmonia desaparecem, porque não fazem parte do reino de Deus.

Naquele dia eu me levantei bem cedo para arrumar a casa. Depois de algumas horas, já havia limpado os quartos, as janelas, a sala, o pátio, etc. Quando fui para a varanda para regar as plantas, fiquei olhando para a casa dos vizinhos. Durante a minha infância freqüentei muito a casa deles. Mas os malentendidos, o ciúme e até a inveja nos separaram totalmente.

Ali estavam eles, na piscina que eu também havia desfrutado. Estava bem quente. Mas eu pensei: "E daí? Eles que fiquem com a piscina deles. Daqui a uns dias vou estar de férias e vou ter o mar inteirinho pra mim, e eles vão ficar aí com essa piscina." Mas em seguida, olhei de novo para lá e pensei: "Mas ainda faltam quinze dias, eu bem que gostaria de estar lá com eles". E entrei de novo em casa.

Fui descansar um pouco e peguei um Arauto da Christian Science para ler. Chamou-me a atenção um artigo intitulado "Faz bem não ter inveja". Pensei: "Para que eu vou lê-lo? Não tenho inveja de ninguém." Eu não queria ler, mas parecia que algo me forçava a fazê-lo.

Entre outras coisas, o artigo dizia o seguinte: "O bem que os outros expressam, também nos enriquece." Afirmava que, quando compreendemos que Deus dá o bem a todos, não necessitamos de nada que pertença a nosso próximo, porque a bondade de Deus abençoa a todos igualmente. Apesar de não ter compreendido isso muito bem, achei que essa afirmação era verdadeira.

Um pouco mais tarde tocaram a campainha. Era um dos meus vizinhos! Ele havia vindo para me convidar para ir à piscina.

Mas a história não acaba por aí. O nosso relacionamento mudou e melhorou. Esquecemos os malentendidos e a amizade se tornou afetuosa. Eles que não tinham o costume de sair de férias, foram várias vezes conosco e com nossos amigos.

Percebi que, muitas vezes, abrigamos, sem saber, sentimentos contra certas pessoas. E isso não nos beneficia, pelo contrário, nos tira a alegria de viver. A inveja, por exemplo, contra a qual o décimo Mandamento nos alerta, (ver Êxodo 20:17) aparece disfarçada de justificação própria, obstinação e orgulho. E é necessário destruí-la, pois só nos traz angústia e sofrimento.

A Sra. Eddy escreveu algo que é bom ser levado em conta quando obedecemos a esse mandamento: "O egotismo é mais opaco do que um corpo sólido. Em paciente obediência a um Deus paciente, trabalhemos por dissolver, com o solvente universal do Amor, a dureza adamantina do erro — a obstinação, a justificação própria e o egotismo — que faz guerra contra a espiritualidade e é a lei do pecado e da morte" (Ciência e Saúde, p. 242).

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