Na sétima série, uma colega me pediu ajuda para resolver um problema. Ela disse que tinha raiva de ser negra. E começou a ter preconceito de si mesma. Achava que ninguém queria ser amigo dela devido à sua raça. Então se retraía e se afastava. Mas justamente porque agia assim é que ficava sem amigos.
De uma certa forma, eu sei o que isso significa. Quando criança, eu era muito tímida. Na escola, sempre acabava sobrando num canto, sem ter com quem brincar. As crianças disputavam o melhor brinquedo, falavam de quem tinha mais coisas e, com isso, algumas tinham mais prestígio e outras se sentiam inferiores. Eu achava que a vida era assim mesmo, mas não estava contente com isso.
Quando comecei a freqüentar a Escola Dominical da Christian Science entendi porque eu era tímida. Eu pensava que valia menos do que outros e que devia ser diferente do que era para ser aceita. Entretanto, descobri que eu expressava a Deus de maneira única e não precisava ser igual a ninguém. As diferenças fazem parte da individualidade, pois Deus é infinito e Ele se manifesta de maneiras infinitas.
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