Em agosto de 1907, o Dr. Allan McLane Hamilton dirigiu-se à entrevista com Mary Baker Eddy, entretendo “idéias claramente preconcebidas”, com o objetivo de declará-la mentalmente incapaz. O renomado especialista em doenças mentais havia passado um mês examinando o processo contra a Sra. Eddy, inclusive as alegações constantes da açāo judicial conhecida como “processo dos curadores”. A líder do movimento mundial denominado Christian Science, então com 86 anos, era acusada de ser incapaz de administrar tanto seus negócios pessoais quanto os de sua Igreja.
Contudo, a meia hora que o Dr. Hamilton passou com a Sra. Eddy em sua residência foi suficiente para mudar completamente sua opinião. Mais tarde, ele declarou ao jornal The New York Times que ela era inquestionavelmente lúcida, capaz e tinha perfeito controle sobre sua vida. Outra característica de Mary Baker Eddy impressionou o Dr. Hamilton: seu extraordinário altruísmo. Ele disse ao jornal que ela era “sincera em tudo [o que fazia], gastando seu dinheiro de forma desprendida, visando à perpetuação de uma igreja que, segundo ela entendia, [estava] destinada a desempenhar um papel importante no progresso da humanidade” (The New York Times, 25 de agosto de 1907, “Dr. Alan McLane Hamilton Tells About His Visit to Mrs. Eddy”).
Alguns dias depois, a Sra. Eddy teve uma estrondosa vitória no tribunal. Naquela ocasião, W. T. MacIntyre, do jornal New York American, a entrevistou novamente. Ele declarou que ela estava “no perfeito domínio de suas faculdades mentais e era um fenômeno, tanto física quanto mentalmente”. Tal como o Dr. Hamilton, ele ficara impressionado com o firme compromisso de Mary Baker Eddy para com a humanidade. Ele citou estas palavras da Sra. Eddy:
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