Em junho de 1998, fui convidada a participar de um evento em comemoração aos 150 anos da primeira convenção dos direitos da mulher, realizada em Seneca Falls, Nova Iorque. Participei de uma mesa redonda que discutiu a liderança religiosa da mulher nos Estados Unidos.
Ao terminar meus comentários, que focalizaram Mary Baker Eddy e seu extraordinário legado, uma pastora presbiteriana fez uma observação muito pertinente. Ela questionou o fato de ter chegado à posição em que se encontrava, ter cursado o seminário e ter exercido seu ministério durante vários anos sem nunca ter ouvido falar de Mary Baker Eddy. Ela questionava a razão de uma mulher e líder religiosa tão notável ter sido tão “marginalizada”.
Esse comentário trazia uma certa amargura se considerarmos que a Sra. Eddy era bem conhecida do público ao final de sua vida. Em 1907, uma revista bastante popular na época descreveu-a como “...a mulher mais famosa, interessante e poderosa dos Estados Unidos, se não do mundo, atualmente” (Human Life Magazine, março 1907). Naquela época, seus escritos eram citados em muitos jornais e ela era muito conhecida pelo trabalho desenvolvido como escritora, editora, professora, fundadora de um movimento religioso e líder de uma igreja. Porém, durante os anos que se seguiram ao seu falecimento em 1910 até a década iniciada em 1990, a atenção do público e o seu conhecimento a respeito da Sra. Eddy diminuíram gradativamente. Milhares de pessoas liam seus escritos, e tinham suas vidas transformadas diariamente pela Ciência do Cristo que ela havia descoberto e à qual havia devotado sua vida. Mas o público em geral não a conhecia.
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