Toda criança sonha com “aquilo que vai ser quando crescer”. Lembro-me do que eu pensava, naquele tempo. Minha família era pobre, na Itália do após-guerra. Eu não ousava sonhar com grandes coisas. Achava que o melhor que poderia me acontecer, quando crescesse, seria trabalhar muito e ganhar pouco. Ficava pensando em como poderia aprender a viver com o mínimo de coisas, em como ficar satisfeita com pouco.
Isso mudou quando li a história de José, na Bíblia. Eu adorava ler e, aos sete anos, ganhei uma Bíblia para crianças. Fiquei impressionada ao ler como José havia superado a escravidão (e portanto, a pobreza), as calúnias e a prisão, com a ajuda de Deus. Ele sabia que Deus estava com ele. Instintivamente, eu sabia que Deus estava com todo o mundo, portanto estava comigo, também. Senti que eu podia aspirar a um futuro melhor. E, realmente, a compreensão de minha relação com Deus me ajudou, mais tarde, a alcançar uma qualidade de vida melhor do que poderia sonhar.
É por isso que gostei muito da entrevista de Leide Lessa com Melissa Bradley, que está neste número do Arauto. Muitos países estão enfrentando graves dificuldades econômicas, e muitas pessoas acham que não têm uma perspectiva muito risonha para o futuro. Tenho certeza de que elas se sentirão inspiradas com a experiência de Melissa.
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