Certo dia, conversando com um senhor que já é avô, este me contou que estava profundamente angustiado porque soubera que, durante vários anos, um dos netos dele havia sofrido abuso sexual. A família tinha denunciado o fato às autoridades competentes, mas essa providência não estava ajudando em nada a diminuir a angústia e revolta que todos eles sentiam. Era difícil para eles pensarem numa forma de auxiliar a criança. A raiva, o medo, a repugnância, o sentimento de traição e a tristeza estavam atrapalhando seus esforços para ajudar a criança, nessa hora de grande necessidade.
Um dos desafios encontrados, quando se pensa em ajudar pessoas que tiveram esse tipo de problema, é a convicção generalizada de que o abuso sexual deixa cicatrizes mentais para o resto da vida. Muitas vezes, esse tipo de abuso atinge a auto-estima da pessoa, e impede que ela desenvolva relacionamentos pessoais saudáveis.
A ajuda espiritual tem uma base que é oposta à da ajuda psicológica. Esse ponto de vista espiritual reconhece que o filho de Deus é criado na pureza e permanece imaculado. Esse fato nos assegura que o grande Pastor, o Deus que é Amor e Espírito, pode nos purificar a todos. Uma das promessas que encontramos no Novo Testamento é a de que esse Espírito faz novas todas as coisas. Jesus ensinou que podemos, que precisamos “nascer de novo”, ou seja, adquirir um conceito de identidade inteiramente novo.
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