Parecia um dia como qualquer outro. Acordei e comecei a orar. Mas nesse dia aconteceu uma coisa diferente. Ao invés de pensamentos inspirados, comecei a me lembrar de cenas da minha infância. Eu não tinha o hábito de ficar me lembrando de acontecimentos passados. O meu dia tinha de continuar, mas eu não conseguia encontrar o botão para “desligar” aquelas imagens!
À medida que essas lembranças iam desfilando pelo meu pensamento, comecei a imaginar o que elas significavam. Eu havia orado para aceitar Deus como a única influência na minha vida. Nessas recordações eu me via como uma criança cujo desenvolvimento tinha se baseado em circunstâncias, na influência de professores, pais e amigos, e até mesmo na ordem de nascimento e na ascendência. Será que a oração poderia trazer à tona algo que necessitasse ser curado? Decidi continuar a orar e verificar isso.
Faz-se necessário dizer que eu tive uma infância feliz. Evidentemente, o que eu precisava esclarecer era a maneira como eu encarava a mim mesma. Se eu me encarasse de alguma forma que não fosso como a própria semelhança espiritual de Deus, mesmo que eu me considerasse um ser mortal feliz, eu estaria entretendo uma noção incorreta a meu respeito. A não ser que eu “reescrevesse” minha infância com base na realidade espiritual, isto é, na influência de Deus, eu estaria aceitando influências que não eram legítimas. O que não se baseia no Deus que é totalmente bom, não é legítimo.
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