"Bom dia!", diz o piloto. "Aterrissaremos no Rio dentro de uma hora." O jovem carioca se mexe ao meu lado. Ele trabalha para uma companhia aérea em Miami. "Mas sempre visito meu pai, minha irmã e meu sobrinho," ele explicara na noite anterior. "Amo minha família e gosto de ajudá-la."
Agora, ao acordar, ele estremece e pergunta: "A senhora tem uma aspirina? Estou com uma tremenda dor de cabeça." "Não", respondo. Digo-lhe que confio na espiritualidade para obter a cura. "Por isso não tenho nenhum remédio, sinto muito." Ele se levanta para falar com outra pessoa e logo está de volta a seu assento. Tomamos nosso café da manhã, em silêncio, absortos em nossos próprios pensamentos.
De repente ele pergunta, muito sinceramente: "Mas, o que a senhora faz quando tem dor de cabeça?"
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