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Matéria de capa

Como enfrentar a onda de violência?

Da edição de maio de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


Como posso encontrar proteção contra a onda de violência que assola a cidade? Será que posso contribuir para erradicar tais manifestações em minha cidade e em outras?

Perguntas como essas surgem freqüentemente no meu pensamento. A violência urbana, constantemente mostrada pela mídia ou presenciada por muitos de nós, é uma questão séria e necessita de ações para detê-la. Muitas instituicões governamentais e não governamentaic astão atuaando, om diferentes programas e frentes de trabaffio, buscando identifical as possiveis causas que contribuem para a propagação da violência nas cidades e no campo. Para muitos, a espiritualidade representa um socorro útil em situações adversas. Cada vez mais, tenho observado que as pessoas estão buscando soluções por meio da oração.

Para mim, as Sagradas Escrituras são uma inestimável fonte de inspiração, com orientações e respostas práticas. Estudando o Gênesis, li que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança e também criou todas as coisas que existem e concluiu que Sua obra era muito boa (ver Gênesis 1:26-30). Isso me levou a ponderar se existiria algo, algum poder ou situação, capaz de alterar ou adulterar o que Deus fez. Senti um profundo estado de bem-estar e confiança, ao perceber que a resposta é "não"! Só há um único Criador, o Deus onipotente, onipresente e onisciente. Desse modo, não pode existir qualquer outro poder capaz de adulterar a imagem e semelhança do Pai.

Outro trecho da Bíblia a que costumo recorrer para ampliar minha compreensão sobre o constante cuidado que Deus exerce sobre cada um de nós é o Salmo 91, que começa com a seguinte afirmação: "O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente..." Entendo essa afirmação como um axioma, semelhante àqueles que encontramos na matemática. É uma lei de Deus para o homem: um princípio divinamente sustantodo por Ele, Gosto de pencer que tanto o homem como suas relações com o mundo são totamente espirituais. Assim, posso chegar a conclusao lógica de que o homem e a mulher da criação do Espírito, Deus, a verdadeira natureza de cada um de nós, habitam "no esconderijo do Altíssimo". Portanto, o homem que "descansa à sombra do Onipotente" está sempre protegido, sujeito apenas à lei da harmonia. Costumo orar dessa maneira no meu dia-a-dia, preparando o meu pensamento para estabelecer e aceitar o cuidado divino, sempre presente. Também procuro incluir todas as pessoas com quem me relaciono ou venha a relacionar-me, e mesmo aquelas que não conheço, como sujeitas à mesma lei divina da harmonia. Isso me conforta e me traz paz.

Recentemente, a oração me libertou do medo e me protegeu. No feriado em comemoração do aniversário da cidade do Rio de Janeiro, dia 20 de janeiro, fui à praia e encontrei alguns amigos por lá. Alugamos uma barraca para dar sombra e, enquanto tomávamos uma água de coco geladinha e conversávamos, notamos uma multidão gritando e correndo desordenadamente. Perto de onde estávamos, as pessoas, assustadas, tentavam proteger seus pertences e saíam correndo. Essa foi mais uma onda de violência, conhecida na cidade com o nome de arrastão. Quando percebi o que estava acontecendo, pensei que nada pode adulterar a lei da harmonia estabelecida por Deus. Aos meus amigos, sobressaltados com o que viam, exclamei veementamente: "Eiquem para dos! Isso não é nada." Fui invadido por uma piena sensaçao de segurança. Imediatamente varias pessoas ao nosso redor também pararam. Houve uma reversão, e o tumulto deu lugar à ordem. Algumas pessoas voltaram para pegar o que haviam deixado para trás, e acabaram ficando mais tempo na praia. Um dos meus amigos me disse ter sentido a minha convicção e isso o acalmou e o ajudou a ver a situação de pânico se desfazer. Duas garotas que pararam na sombra de nossa barraca para descansar os pés da areia quente, comentaram sobre a importância de deter o medo e poder pensar com sabedoria para decidir melhor o que fazer. Mais calmas, voltaram a desfrutar aquele ensolarado dia. Foi como acender uma vela num ambiente escuro: a luz não ilumina somente aquele que a acendeu, mas a todos os que estão no local.

Naquele dia, como é costume para muitos cariocas, permanecemos na praia até o início do pôr do sol. Logo o incidente foi esquecido.

Pensar corretamente sobre as situações, bem como sobre as pessoas, é colocar a espiritualidade em prática, algo possível a todos os que buscam honestamente compreender a Deus e Sua criação. Isso nos protege e orienta mesmo quando nos defrontamos com ondas de violência, como é explicado em Ciência e Saúde: "Expulsar o mal e o medo permite que a verdade prepondere sobre o erro. O único caminho a seguir é tomar uma atitude antagônica contra tudo o que é oposta à saúde, à santidade e à harmonia do homem, ou seja, a imagem de Deus" (p. 392).

Ao reconhecer a lei divina da harmonia e a onipresença de Deus, não só enfrentamos a onda de violência, mas também encontramos meios para eliminá-la.

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