Sou aluno do ensino médio e ser ator é uma das coisas de que mais gosto. Há dois anos fiz um teste para participar de uma peça na escola. Fui convocado a me reapresentar, juntamente com outras pessoas que o diretor estava considerando para fazer parte do elenco. Achei que me saí super bem no canto e na dança. No entanto, o papel requeria uma capacidade de interpretação muito grande. O diretor nem me deixou fazer essa parte da prova e eu não achei isso justo.
Quando cheguei em casa, naquela noite, fui imediatamente verificar o site da nossa escola na Internet, para ver se eu tinha sido incluído no elenco. Descobri que eu era uma das poucas pessoas que tinham voltado para o segundo teste e não tinham sido escolhidos.
Fiquei muito ressentido com o diretor por não ter nem me dado uma chance de fazer a prova de interpretação. Esse ressentimento aumentou até que eu passei a odiar não só ele, mas todo o elenco também.
Eu sabia que esse sentimento não era nem bom nem saudável e não queria continuar a me sentir desse jeito. Mas eu não conseguia pensar em nada que me ajudasse a orar, porque estava cheio de ódio. Decidi telefonar para uma praticista da Christian Science, mas ela não estava em casa e achei que era muito tarde para telefonar para outra pessoa.
Não sabia o que fazer, mas sentia que precisava de ajuda. Peguei meu exemplar de Ciência e Saúde e olhei para ele, sem saber por onde começar. Abri o livro, ao acaso, num capítulo que eu estivera lendo recentemente. Deparei com um texto que eu tinha marcado, porque gostara dele quando o lera antes. A frase perguntava: “Amas ‘o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento’? ... Esse é o Eldorado do cristianismo” (p. 9). Quando li isso, entendi que era mais importante amar o meu professor de interpretação e os meus colegas, do que ficar preocupado com minha participação numa peça teatral.
Peguei a lista do elenco que eu imprimira do computador e, em voz alta, li o nome de cada um e depois dizia para mim mesmo que eu o amava. Terminei com o nome do diretor. Depois de fazer isso, meu ressentimento por ele e pelos outros desapareceu. O Amor tomou o lugar ocupado por aquele sentimento de ódio. Mais tarde, fiz parte do elenco de dois musicais e nunca tive problemas com o diretor.
Essa foi a primeira cura que tive na qual não precisei depender de nenhuma outra pessoa para me ajudar ou para orar por mim. Essa experiência me deu muita fé em Deus e me mostrou que Ele está sempre comigo. Sou muito grato pela Christian Science. Ela tem me mostrado o quanto Deus me ama.
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